O partido do socialismo italiano nasceu como
Partido dos Trabalhadores Italianos em 1892 em Gênova, para tomar o nome de Partido Socialista dos Trabalhadores Italianos no ano seguinte, no congresso de Reggio Emilia, e depois, em Parma em 1895, o de o Partido Socialista Italiano (PSI).
Eventos do anarquismo bakuniano1 à parte, é o primeiro partido histórico de esquerda a se estabelecer na Itália, e o único a nascer no século XIX, em sintonia com as correntes trabalhistas e reformistas que, em muitos países europeus, naqueles anos à formação de um movimento, composto mas com inspiração e objetivos comuns, 2 que logo se encontraria organizado de forma suficientemente homogênea dentro da Segunda.
Internacional: 3 de fato, desde o início, esses partidos e organizações estavam cientes de pertencer a um fenómeno novo e vasto que visava um novo humanismo4 e que crescia em quase toda a Europa embora, como se verá, com tempos e métodos originais em cada um dos países em causa.
- Esse movimento colocou em primeiro lugar a eliminação das formas aberrantes de exploração e desigualdade social criadas pelo protocapitalismo e pelos regimes políticos que nele se baseavam ou que apoiavam.
- Ele buscou atenção aos direitos dos trabalhadores, especialmente dos trabalhadores, pediu justiça social e econômica, o combate à pobreza e à miséria, por meio de salários adaptados às necessidades e jornadas de trabalho que não ultrapassassem oito horas. um símbolo vermelho, com uma cor que evocava amor, solidariedade, paixão e liberdade.
Em termos mais gerais, procurou responder ao duplo desafio colocado aos que não pertenciam nem à aristocracia nem às classes privilegiadas pelas convulsões gerais que vieram da revolução francesa e da revolução industrial.
O primeiro sobretudo em termos de democracia e liberdades pessoais
A segunda sobretudo em termos de organização social, produtiva e laboral. Não é por acaso que a França das liberdades republicanas, embora pisoteada por Napoleão, e a Inglaterra da primeira industrialização europeia serão os países líderes do movimento nascente, em particular do ponto de vista de pensadores, escritores, organizadores sociais e produtivos utópicos.
A França mais oportuna7 poderá afirmar-se, precisamente graças à grande onda de imediatismo dos Municípios e da revolução, face à longa onda do processo de industrialização e proletarização britânicos.
O proto-socialismo também lutou para transformar a utopia da paz universal e da ausência de guerra em realidade: rejeitou consistentemente a violência, incluindo a violência revolucionária, adotando o reformismo e o parlamentarismo como caminho para o avanço das classes menos favorecidas.
Igualmente consistentemente considerou os nacionalismos inaceitáveis e recomendou a cultura “internacionalista” de pacificação entre os povos que ele acreditava que deveria estar unida no signo da espécie humana, em particular no signo das conquistas a serem assumidas por sua parte menos favorecida: a proletariado e os trabalhadores.