Trabalhadores da Sodia querem respostas do Governo
Os cerca de trezentos funcionários da Sodia/Renault, em Setúbal, exigem soluções concretas para o futuro da fábrica automóvel visto que o contrato para a fabricação do Clio termina em Março deste ano. A partir daí ninguém sabe o que irá acontecer à fábrica e aos trabalhadores que ficam sem matéria prima, a não ser que o Governo consiga encontrar comprador para a unidade fabril. Uma tarefa difícil que já passou por dois ministros de cores diferentes sem que se tenha chegado a uma resolução final. O problema é que Março está à porta e os trabalhadores da Sodia, todos com mais de quarenta anos, receiam ser atirados para o desemprego estrutural onde já estão uns milhares de setubalenses. Por enquanto o Governo promete e na reunião da semana passada o secretário de Estado da Indústria voltou a garantir o interesse de, pelo menos, uma empresa na compra da fábrica de Setúbal. Mas como os trabalhadores não vão lá com promessas, decidiram marcar para manhã um plenário geral. O encontro servirá para uma análise da situação e abordar formas de pressão sobre o Governo que, segundo os sindicalistas, poderão mesmo passar pela greve ao trabalho.


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