[ Edição Nº 52 ] – Parque Ambiental no Alambre.

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barra-5287156 Edição Nº 52,   28-Dez.98

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Setúbal vai ter Parque Ambiental no Alambre
A primeira fase custou cerca de 100 mil contos

           O Parque Natural da Arrábida (PNA), já terminou a primeira fase de construção do Parque Ambiental, situado na zona do Alambre, em Setúbal, com a ajuda de fundos comunitários para o ambiente. Trata-se do aproveitamento de uma área natural de 36 hectares, integrada na Serra da Arrábida, para a promoção do turismo da Natureza.           A construção de um conjunto de edifícios destinados à pernoita dos visitantes, o chamado Centro de Acolhimento, prevista para meados de 1999, dará por concluídas as obras de edificação do Parque Ambiental do Alambre que tem por missão promover o turismo e os desportos ligados à Natureza, bem como a realização de acções de educação ambiental para os mais novos.           A ideia partiu dos responsáveis do PNA, que durante os últimos cinco anos procederam à execução da primeira fase do projecto, através da limpeza das matas, da criação de caminhos de acesso, da electrificação da área e da instalação de uma rede de abastecimento de água.           Considerada como uma zona rica em fauna e flora característica da Serra da Arrábida, o Alambre viu ainda construído um Centro Apiário Piloto, uma área administrativa e um Parque de Campismo Ambiental.

          Para o director do PNA, Celso Santos, o Parque Ambiental do Alambre significa “um grande passo na área da educação para a Natureza”, já que pretende ser um centro de lazer com actividades turísticas “compatíveis com o ambiente”, como é o caso dos passeios a cavalo e de charrete, da promoção de circuitos turísticos pedestres, e do estudo e observação da fauna e flora.

          Para além disso, o PNA vai apostar na promoção de um conjunto de desportos radicais ligados à Natureza, como é o caso do parapente, em áreas específicas do Parque do Alambre, e nas visitas programadas de grupos de estudantes que “terão oportunidade de conhecer, por dentro, a importância dos recursos da Arrábida”, garante Celso Santos.
          E para decidir quem vai gerir e como vai ser gerido este equipamento instalado na Arrábida, o PNA conta mandar elaborar o plano de gestão. É que, segundo Celso Santos contou ao “Setúbal na Rede”, “para que isto funcione é preciso definir as regras do jogo”, ou seja, “saber se o gerimos ou se temos de criar uma entidade jurídica para o fazer”.

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