[ Edição Nº 101] – Governador reúne com polícias e vai pedir mais efectivos para o distrito.

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Para assegurar o combate à criminalidade
Governador quer mais polícia no distrito

          Mais efectivos das forças de segurança e melhores meios de trabalho é o que o Governador Civil do Distrito de Setúbal, Alberto Antunes, quer pedir ao ministro da Administração Interna. A decisão saiu do encontro realizado no dia 3 de Dezembro entre o representante do Governo no distrito e os responsáveis máximos da GNR, da PSP, da Brigada Fiscal e da Polícia Judiciária.

O encontro de carácter extraordinário destinado a apresentar os cumprimentos do Governador Civil às forças de segurança, após ter tomado posse do cargo, serviu ainda para uma troca de impressões sobre a segurança dos cidadãos e das dificuldades da região no domínio do combate à criminalidade.

Expressa no encontro ficou a certeza de que “a criminalidade não aumentou significativamente” ao longo deste ano, tendo-se registado apenas alguns aumentos pontuais relacionados com casos “identificados e já resolvidos”. Um acréscimo que Alberto Antunes diz ter sido provocado por actos criminosos praticados por alguns cidadãos estrangeiros ilegais.

Crente de que a segurança das populações faz-se com homens e meios à altura, o Governador Civil defende o trabalho em parceria entre todas as forças policiais, bem como a vinda de mais efectivos para o distrito que, embora tenha sido reforçado nos últimos anos por agentes e equipamentos, ainda parece estar aquém das necessidades.

Por isso, Alberto Antunes está disposto a transmitir essas preocupações ao ministro da Administração Interna numa próxima reunião, e acrescenta estar seguro de que, “desde que seja possível”, o Governo tudo fará para disponibilizar os agentes e os equipamentos necessários.

Exaltando o trabalho das forças policiais no combate ao tráfico de droga, o Governador Civil garante que as operações “têm sido efectuado com êxito”, num esforço de colaboração entre todas as forças em campo. No entanto não deixa de admitir que “mais poderia ser feito” se houvessem mais meios à disposição. É o caso da Brigada Fiscal da GNR, que com centenas de quilómetros de costa para patrulhar, não dispõe de lanchas rápidas para a perseguição das embarcações suspeitas.