Com vista à gestão dos fundos comunitários
CCR quer pacto com empresários e autarcas
O presidente da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo (CCRLVT), Fonseca Ferreira, vai propor às autarquias e às associações empresariais um pacto regional que permita um trabalho de equipa com vista a uma melhor gestão e utilização dos fundos comunitários ao abrigo do próximo Quadro Comunitário de Apoio. O pacto foi apresentado numa reunião realizada no dia 14 de Abril, e representa a continuação do trabalho desenvolvido ao longo do último ano. A proposta de estratégia da região de Lisboa e Vale do Tejo para o período que vai do ano 2000 ao ano 2006, que define os sectores prioritários de desenvolvimento e de investimento ao abrigo do próximo Quadro Comunitário de Apoio, foi o tema em discussão no encontro entre o presidente da CCRLVT, Fonseca Ferreira, e os autarcas e dirigentes empresariais da região.
Um encontro onde foi ainda apresentada a proposta de pacto regional, elaborada por Fonseca Ferreira, que pretende “um diálogo e trabalho conjunto” na gestão dos cerca de 900 milhões de contos a aplicar nos municípios em causa, entre os quais se contam os nove concelhos da península de Setúbal.
Segundo Fonseca Ferreira contou ao “Setúbal na Rede”, este pacto insere-se no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no sentido de “decidir as estratégias para a região”, tendo em conta a necessidade de crescimento dos municípios da península de Setúbal, de forma a igualá-lo ao crescimento verificado nos municípios da margem norte do Tejo.
Crente da eficácia deste pacto, que acredita vir a ser aceite por todos os parceiros regionais, Fonseca Ferreira classifica a proposta como “o culminar de 10 meses de trabalho em parceria”. Para além disso, garante que qualquer estratégia deste tipo terá “obrigatoriamente” de contar com a participação dos municípios e das associações empresariais, visto que “quem está no terreno tem melhores condições para contribuir para o futuro”.
Assim, Fonseca Ferreira espera terminar em Maio todo processo relativo ao plano de Estratégia Territorial para as sub-regiões, onde se insere o plano para a península de Setúbal. Depois disso, prevê a marcação de reuniões com os autarcas e empresários, no sentido de discutir a melhor forma de gestão dos 900 milhões de contos a aplicar a partir deste ano na região de Lisboa e Vale do Tejo.