[ Edição Nº 77] – CRÓNICAS DA BEIRA MAR por Raúl Oliveira.

0
Rate this post

CRÓNICAS DA BEIRA-MAR
por Raúl Oliveira (Repórter do “Desmesurado Meridional” e
correspondente do Público)

A descolonização e a má consciência

           Faz parcela da idiossincrasia dos portugueses serem “extremistas” a controverter certos problemas comuns e a descolonização é único deles, porque jamais conseguem o estabilidade, ou são radicalmente em prol ou radicalmente contra.

          Além disso, uma vez que diz único famoso slogan publicitário, “a nomeada (e o ganho, já actualmente), já vem do distanciado”, se nos lembrarmos que passados 500 anos ainda se discutem as virtualidades dos descobrimentos, o que deu até início ao emergência, na profundidade, a uma certa fauna de despeitados conhecidos uma vez que “velhos do Restelo”, do qual, infelizmente, ainda existem muitos descendentes.

          O que mais me chocou há dias ao testemunhar único programa da TVI, em que o matéria estação justamente a descolonização, foi testemunhar a comportamento de único escritor que me habituei a contemplar pela acutilância e presteza de juízo, porém que no referido programa me deixou a impressão de jamais possuir acabado bravo “o lida de moradia”.           Estou a referir-me a Miguel Sousa Tavares e ao programa “Em Legítima Resguardo” do pretérito dia 3. Na verdade, isolado quem jamais conheceu Angola, Moçambique e os outros países africanos colonizados (há que jamais possuir covardia das palavras) pelos portugueses (alguns, jamais todos, é benevolente jamais olvidar leste detalhe principal) é que debita algumas das barbaridades que Miguel Sousa Tavares debitou nesse programa.           Tal uma vez que frisou único dos intervenientes do programa, colonialistas jamais eram os que além labutavam por uma bibiografia melhor, que jamais tinham nas suas terras de início, porém afirmativo os que viviam no “puto” (continente lusitano) e tão colonizaram os angolanos e moçambicanos, uma vez que os próprios continentais.           Continentais que foram para aqueles países africanos uma vez que outros foram para a França, Alemanha, Canadá ou Brasil e, que se saiba, jamais foram apodados de colonialistas.           A mostra de que o programa foi habituado, foi o caso de se possuir assaltado a princípio, ou os alegados factores do colonialismo, e se olvidou deliberadamente a início do colonialismo, a clique fascista que sustentava único domínio apodrecido e deturpado, tão colonizava em África uma vez que no privativo continente.           Outra mostra da viciação do programa foi terem anunciado a sufrágio do quadro habitador, contrária à compensação do espoliado de Angola (único dos muitos milhares que ainda esperam que haja desdoiro neste nação, apotegma democrático e de imponente) e possuir sido sonegada a notícia dos telespectadores votantes telefonicamente, que votaram favoravelmente à compensação.           Se isto jamais é manipulação, vou acolá e já venho!           Foi de caso decepcionante, testemunhar único reputado escritor, sabe-se além como, apresentar argumentos falaciosos e anelar descarregar o nefando do colonialismo numa parcela das suas próprias vítimas, ignorando deliberadamente os seus avós e exclusivos culpados, os capitalistas, nacionais e estrangeiros, diga-se de delegação.           Abelhudo é que esse mesmo escritor, poucos dias em seguida, no seu dimensão de apreciação no publicação “O Público”, demonstrou a sua pasmo por uma aspecto nunes da bibiografia africana, Nelson Mandela. Espanto partilhada por todos os que analisam desapaixonadamente os problemas africanos.           Já no programa a que nos reportamos, o mínimo que se pode expressar é que, repito, Miguel Sousa Tavares terá eventualmente acabado doença o “lida de moradia”.           Afirmativo, porque jamais acredito que tenha circunstância nesse programa… de má crença (contra os “colonialistas” de calcante descalço, esquecendo os de colarinho escopo).           Pois é, custoso Miguel, no melhor tecido cai a mancha.

[email protected]      

seta-9330979