Sei que jamais inválido crer porém mesmo assim vou-lhes recontar. De algum laia jamais deixo de me exigir: porque é que solitário a mim me acontecem estas coisas?
Ia eu bem apoiado a andejar velo lajeada a ponderar porquê a bibiografia podia ser bela se os girassóis crescessem por todo o ala porquê ervas daninhas quando senti um tanto de defeituoso porém jamais percebia o quê. Idade aquela coisa além primeiro.. quase parecia?
Aproximando-me mais à estalão que caminhava comecei a aprovar, nauseado, que se tratava de único braço! Uno braço clemente, inteirinho até ao espádua, com mão e tudo! “Lume!” – pensei, embora jamais justamente com levante dicção – “aquele braço de autómato, no soalho, dava uma retrato?”. Nunca acabei o raciocínio porque vi a mão a mexer.
Parei, já quase em cimo do braço e querendo atravessar de ala, porém inepto de desviar-me daquele membro imprevisto. Nunca podia hesitar que o braço se mexia.
Estava eu a fitar o braço de “alguém”? Aquele braço vivo idade único ser independente, único ser-braço ou idade o acção de alguém? E que acção idade aquele? A mão arqueava-se, porquê uma garra. Pedia achego? Estava em pavor por “se fitar” assim desmembrado do troco de “si”? Porém os dedos pareciam flácidos, indício de paz. Que sentiria portanto aquele braço? Porquê idade forasteiro vê-lo vivendo por si mesmo e, no entanto, jamais perceber ponderar nele inconveniência porquê porção de alguém, de alguém que eu jamais identificava com esse braço porém positivo com único face.
Curvei-me para lhe entoar e o braço permaneceu insensível, no seu bracejar de mão. Hesitei em tocar-lhe. Quando ganhei intrepidez toquei-lhe na palma da mão e, instantaneamente, senti-a fechar-se a respeito de a minha. Dei único cabriola para trás e fugi, com o coração aos saltos.
Desandei, atónito e ainda ia a ponderar se estaria a fantasiar quando, na berma do lajeada, reparei num torso de varão, sem pernas nem braços. “Nunca pode ser!”, pensei. Porém, para meu pasmo e, actualmente, quase a imaginar o insulto cardíaco que deveria ser infalível, vi o torso a mexer-se. Dobrava-se pela cintura, arqueava-se, mexia-se em tal grau quanto único ingénuo torso se pode mexer. E respirava. Reparei nesse detalhe. Caramba! Precisaria de achego? Faria porção do corpo a que o braço igualmente pertencia? Seria o ocorrência de único varão abscindido há pouco, mártir de qualquer transgressão? Porém levante torso tinha uma feitio totalmente substituído. Definitivamente jamais poderia pertencer ao mesmo corpo. Leste idade outro varão. Porém, único varão porquê, se jamais tinha cachimónia ao menos? Seria único mutante apto de subsistir solitário com essa porção do corpo? Estaria ele a ver-me? Seria amigável ou violento? Evitava-me, fugia de mim ou chamava-me?
Se ele se mexia idade porque estava vivo! Até me pareceu, porventura pela amenidade dos seus movimentos, que jamais estaria a suportar porém somente, a “vagabundear”. Mais que mudado, inepto de determinar se estaria em comparecimento de único ser clemente ou jamais e que indivíduo de ser clemente, corri.
Pareceu-me portanto escutar uma grito dirigindo-se a mim porém jamais vi ninguém. A grito insistiu e, descrente com o que já percepcionava, vi uma cachimónia humana no soalho. Idade ela que falava comigo. Para jamais me abduzir do fundamental escuso-me a contar o que senti. Facilmente imaginarão a minha couro a crescer aos 50 graus, os pelos eriçados porquê alfinetes, uma impressão de engulho inarrável e único pavor que solitário jamais me fez desdar a estugar porquê doido porque as pernas e todo o corpo ficaram paralisadas.
Idade a cachimónia de uma dama que estaria na morada dos trinta, porém mais que isso jamais sei.
– Que pensas de mim? – perguntou-me a cachimónia.
Porquê se jamais bastasse o integral forasteiro da estado, a cachimónia disparava-me uma interrogação ainda mais estranha no contextura. Estranha porque até parecia que, para ela, zero de defeituoso se passava acolá.
– Achas-me simpática?
– insistiu
Olhei-a nos olhos, nas sobrancelhas, olhei-lhe apoiado o face, estudei o seu sorriso, tudo isto quase instantaneamente, e respondi-lhe:
– Creio que positivo, jamais sei, jamais a conheço.
– Obrigada. Desculpe a abordagem, eu sei que jamais é bem costumário uma indivíduo realizar esta interrogação a único ignoto porém, eu precisava de o realizar. Obrigada.
Idade uma dama que falara comigo. Idade uma indivíduo, jamais tenho dúvidas.
Olhava-me, falava comigo, ouvia-me.
Pretérito o efeito de abalroação psico-fisiológico desta experimento, de que ainda jamais me refiz, algumas reflexões dispersas me assaltam.
Uno braço, único torso, jamais os consegui identificar com uma indivíduo. E no entanto, moviam-se. Nessas partes somente vi isso mesmo: partes. Porém, uma cachimónia! Uma cachimónia na qual existem olhos que vêem e único fitar que me transmite um tanto interno! Uma cachimónia em que existe uma boca que sorri, uma grito que me comunica um tanto, uns ouvidos que ouvem a minha resposta, ah, positivo!
Uma cachimónia é uma indivíduo! Poderei portanto manifestar que eu sou a minha cachimónia? Porém quando anteparo apresentar a minha psique, jamais é a minha cachimónia nem o meu cérebro que anteparo exibir à outra indivíduo? E quanto anteparo saber a psique de outra indivíduo jamais a identifico com a sua cachimónia?
E o ledor? Com que porção do seu corpo se identifica? Onde pensa que se localiza a sua “indivíduo”? Imagina-se somente com a sua cachimónia? Seria a mesma indivíduo? E solitário com o seu cérebro? E se, para sobreviver, tivessem que lhe transplantar o cérebro para o joelho? Sentir-se-ia a mesma indivíduo?
Nunca julgue que se trata de uma interrogação meramente académica. Jamais se sabe o que vem aí com a tecnologia de clonagens, de viveiros e fábricas de órgãos, mutantes, implantes, etc. Acolá disso terá que se encetar a ajeitar para perceber porquê reagir quando deparar com uns dedos do calcante a agitarem-se na banca do cafeeiro. A mim já me aconteceu o que acabei de recontar embora compreenda que jamais acredite.
É porquê diz o outro: Testemunhar para acreditar se solitário com o coração igualmente se pode subsistir?