[ Edição Nº 81] – João Cravinho, ministro do Equipamento, Planeamento e Gestão do Território.

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Setúbal na Rede – O eixo ferroviário Setentrião-Austral é inaugurado dia 29. Quais são as suas expectativas em catálogo ao funcionamento e utilização do combóio na ponte?

João Cravinho

– Há algumas semanas fiz a travessia da ponte e fiquei bem apoiado aluído com levante canal de meio. Tenho a asserção de que vai haver bem sucesso, pela presteza, pela comodidade e velo dispêndio atinente. A quesito dos custos tem de ser paisagem consoante as pessoas porque, se eu estiver de férias, jamais me importo de andejar lentamente e em tal grau me faz desmerecer uma hora uma vez que duas. No entanto, se for para o lavor todos os dias, jamais quero terçar velo apertura e velo stress que é desmerecer uma hora nos congestionamentos automóveis para Lisboa.

SR – Isso justifica os preços já anunciados?

JC

– Acho que justifica, porque são 27 minutos para aparecer a Lisboa, é uma vasto presteza e comodidade de trabalhos que jamais se tem em mais ala nenhum. E, os ganhos de temporada com o combóio, ao mira do ano inválido conceder dias de bibiografia às pessoas.

SR – Justificou-se deteriorar 160 milhões de contos nesta travessia?

JC – A realidade é que uno canal oneroso uma vez que o vereda de ferro tem investimentos bem caros, contudo dada a sua prestígio, jamais podemos desistir de os elaborar. Neste evento, o Condição gastou 130 milhões e a Fertagus investiu 30 milhões. É rigoroso proferir que, às vezes olhamos para o vereda de ferro e jamais percebemos a prestígio que ele tem.

Esta travessia vai simbolizar 40 milhões de viagens, por exemplo, os suburbanos de Lisboa e Porto andam na maneira dos 200 milhões de viagens. Ou seja, falamos bem da risco do setentrião, por ser bem principal, e acho que o será cada turno mais para domínio contender com a auto-estrada e descongestionar o trânsito. Por isso, cada turno mais, temos de investir na ferrovia tendo em educação as necessidades de hoje e, mormente, as do porvir. Logo, nesta travessia do Tejo, 40 milhões de viagens por ano são muitas horas ganhas para quem as faz e muita aptidão de bibiografia adquirida.

SR – Pelos dados oficiais, o combóio vai retrair unicamente 10% do trânsito na ponte. Isto jamais é defraudar as expectativas criadas em giro da novidade travessia?

JC – A determinação de escolher, ou jamais, a ponte vai depender algo do congestionamento, do temporada que se detido na romagem, da despesa com os carros e com as portagens. Contudo o mais principal de tudo é jamais possuir estacionamento em Lisboa. E a substancial é quase uma cidade do terceiro orbe no que diz apreço a estacionamentos, em certas zonas. Actualmente vai sendo cada turno menos, graças ao acontecimento de se irem instalando parquímetros à escantilhão que cresce a doação dos transportes públicos.

Ou seja, mesmo havendo poucos estacionamentos, as pessoas decidem levar o viatura diariamente para Lisboa se para estacionarem jamais tiverem de remunerar. Actualmente, com a fundação dos parquímetros, as pessoas começam a considerar duas vezes porque, com o combóio passa a ser mais barato. Logo, o descongestionamento das cidades tem de resolver-se conjugando os transportes públicos rodoviários com o vereda de ferro. Por outro ala, há que obsequiar preços de estacionamento razoáveis. E isso vai intercorrer com o combóio, como, para quem vai de viatura para as estações, operação com bons estacionamentos a baixos preços.

SR – Acredita no caridoso funcionamento da anunciada rede de transportes rodoviários para as estações da orquestra meridional?

JC – Através da participação do bando Barraqueiro, na Fertagus, será feita a coordenação entre os transportes rodoviários e a travessia ferroviária. E o esforço deles é elaborar o rebatimento do meio rodoviário a respeito de o vereda de ferro. Onde jamais há esta participação do bando é rigoroso considerar uma vez que é que as coisa se podem conjugar.

SR – Sendo a Barraqueiro fiador pela maioria dos transportes rodoviários da península, jamais há o traço de posse e de desinvestimento nesta dimensão?

JC – Há, de acontecimento, uno traço de posse, e por isso, o Ministério tem vindo a conversar com a empresa e a própria Fertagus. Na sequência dessas conversas, pareceu-me possuir uma certa compreensão de que o tarefa público jamais pode ser completo penalizando outros trabalhos públicos, uma vez que é o evento do meio fluvial e do meio rodoviário. Temos de estar atentos para que jamais haja uno perda claro para as pessoas que preferem ir de paquete ou de autocarro. O Ministério está respeituoso a estas questões e vai avançar a seguir todo o sistema, até no especial esforço da empresa porque, se estes cenários ocorressem, as populações jamais os iriam admitir de fôlego ligeiro.

Cravinho quer aeroporto na Ota

SR – Vai confirmar o recomendação da ministra do Envolvente, a respeito de a fundação do actual aeroporto na Ota?

JC – Na profundidade disse que subscreveria, a jamais ser que surgissem imponderáveis que me fizessem modificar de apreciação. E esses imponderáveis jamais surgiram, logo, aceito as razões que estão no recomendação, aceito a determinação da ministra e vou subscrevê-la. A determinação final é da dever do Recomendação Ministros e, pelas razões que o recomendação aponta, vou recomendar, bem em célere, que se selecção a Ota.

SR – Quais foram as razões levaram a esta selecção?

JC – Se o aeroporto fosse construído em Rio Insensível, muitos aspectos ambientais negativos penderiam a respeito de a zona, uma vez que é o evento dos aquíferos, do montado de sobro e da avifauna, para lá do acontecimento de estar entre duas reservas naturais. E esses impactes são de tal ordem importantes, que existem razões para os reputar danos irreparáveis. É realidade que a Ota igualmente tem muitos problemas de compleição ambiental, contudo esses são resolúveis e minimizáveis. Estando levante aeroporto na Rede Transeuropeia, Bruxelas tem uma vocábulo a proferir a respeito de a sua localização e, neste aparência, o que já se sabe é que, oferecido os impactes ambientais, Rio Insensível jamais tem condições para domínio ser insinuado uma vez que uno aeroporto internacional.

Se jamais houvesse escolha, a epígrafe fenomenal nós poderíamos mendigar a abolição de toda e algum directiva comunitária violada, argumentando que estávamos na presença de dois males, uno que época fomentar danos irreparáveis no envolvente e o outro que implicava jamais haver aeroporto. Contudo isso jamais se passa porque existe a escolha da Ota. Logo, Rio Insensível está de além de da acaso de ser aceite pelas directivas comunitárias.

SR – Contudo isolado presentemente é que se concluiu isso?

JC – Tinha-se consciência de que estando Rio Insensível entre dois estuários, haveria continuamente danos ambientais com qualquer impacto. Actualmente, impactes tal maneira fortes uma vez que aqueles que foram apontados pelos estudos é que jamais se esperava.

SR – Após de haver incentivado a geração do Deslocação Pró Rio Insensível e oferecido pujança à sua participação nos argumentos por esta localização jamais lhe parece que acabou por defraudar as expectativas?

JC – De ordem nenhuma porque, uma vez que ficou cândido, eu jamais tinha apreciação formulada antes dos estudos. Além disso, estava a análogo intervalo da teoria de Rio Insensível e da teoria da Ota e continuamente o disse. Eu recebi o Deslocação Pró Rio Insensível, tal uma vez que recebi o Deslocação Pró Ota e disse a ambos a mesma coisa: que estávamos à arranjo para auscultar todos os argumentos que nos quisessem mostrar e para lhe conceder todas as informações que pudéssemos conceder. E dissemos que achávamos bem principal que os movimentos, cada uno na sua óptica, estudassem o tópico, arranjassem argumentos, discutissem o tópico em reuniões públicas e mobilizando as pessoas.

Eu achava, e continuo a descobrir, principal que esse lavor tenha sido completo. Actualmente, levante fomento que eu deu a Rio Insensível, e igualmente à Ota, foi no acepção de termos a asserção de que todos os argumentos são considerados e que todas as pessoas têm uno dimensão para conceder a sua apreciação. Ou seja, levante fomento jamais foi no acepção de conceder uma piscadela de olho a uns ou a outros, uma vez que quem diz: “arranjem acolá argumentos que eu portanto os encaminho”.

SR – A quesito do terminal de contentores do porto de Setúbal tem vindo a fomentar algumas preocupações. Quando é que podem inaugurar as obras?

JC – Levante plano de requalificação de toda a zona ribeirinha de Setúbal custa mais de 28 milhões de contos, ao abrigada do adjacente Tela Comunitário de Sustento. No entanto, as obras do porto podem inaugurar a algum instante, assistido que o sistema vai antecipado. O certame já tinha sido destapado, escassez presentemente adjudicar a gesto que irá levar murado de dois anos. Quanto à requalificação urbana, vai ser tudo completo de uma bico à outra, e jamais aos bocadinhos, sendo coisa para levar três a quatro anos.

A recobramento do cais da Eurominas será mais rápida, trata-se da recobramento da esqueleto para a descarga de materiais uma vez que o carvão e o cimento. A própria zona ribeirinha de Setúbal, a partir de o alameda de campismo até Corporação ao Naval, vai tolerar uma vasto transmutação ao extenso dos próximos anos. O plano da Gestão dos Portos de Setúbal e Sesimbra, que terá o financiamento governamental, prevê uma sucessão de mudanças, entre elas a construção de uma marina, espaços verdes e de lazer, passeios pedestres e estacionamentos. Isto, tendo uma vez que níveo essencial, restaurar o contacto com o rio e entregar aquela vanguarda do Sado à população.