Setúbal na Rede – Porquê é que a CP vê a acesso em funcionamento, do avante operador pessoal nos caminhos de ferro?
Carlos Frazão
– Vê bem apoiado, no entanto a Fertagus jamais é o avante operador pessoal em Portugal, todavia afirmativo o segundo. Em 1976 terminou o afã do avante operador pessoal em Portugal, a Assembleia Estoril, que foi concessionária da traço de Cascais a começar de 1917 e tinha a dever de realizar a sua electrificação. A 15 de Agosto de 1926 circulou o avante caravana eléctrico na Península Ibérica, e uma vez que o convénio dizia que a licença terminaria no dia 31 de Dezembro do 50º ano em seguida a estreia da electrificação, no dia 31 de Dezembro de 1976 a associação deixou de viver e a traço passou para a CP.
Assim, a Fertagus é o segundo operador pessoal em Portugal e as nossas relações são excelentes. Esperamos que posteriormente da Fertagus surjam outros operadores porque, mesmo sendo a CP singular operador vernáculo e uma empresa estatal com a dever de exploração da rede ferroviária vernáculo, zero obsta a que apareçam outros.
SR – A geração da REFER foi positiva para o funcionamento da CP?
CF –
Numa empresa ferroviária, o vasto sumidouro dos recursos financeiros são as infra-estruturas, que são instalações sobremodo caras. Posteriormente, na fracção do meio igualmente temos outro elemento sobremodo dispendioso, que é o matéria circulante, e o problema é que até 1996, a vasto obsessão da administração da empresa esteve nas infra-estruturas.
Presentemente, com a REFER, separaram-se as águas porque existe uma empresa com essa obsessão e uma outra, que somos nós, preocupada com as questões dos transportes. Isso permite, lã menos, possuir singular raso para o matéria circulante, restabelecer singular e tentar adquirir outro, e possuir singular raso de reconversão de toda a estratégia de exploração. Então, a CP está actualmente viradela para o meio e a REFER para as infra-estruturas ferroviárias
SR – Porque é que a CP jamais ficou com a exploração do caravana na ponte?
CF – Porque o Gestão anterior a leste decidiu que a CP jamais devia concorrer. Isto jamais é uma apreciação todavia afirmativo a constatação de singular caso. A CP é mártir de singular sistema de devaneio leigo porque esta empresa, que é considerada monopolista pela notícia civil, tem sido singular ludíbrio de todos os governos a começar de 1857. Eles é que estabelecem as regras e nem continuamente dão os meios e recursos necessários.
Então, é fácil dizer-se que a CP jamais atinge os objectivos e jamais serve os passageiros, todavia igualmente é rigoroso assistir que a CP jamais tem quantia. Jamais há uma co-responsabilidade dos governos em facultar o quantia essencial para aguentar uma arcaboiço destas. Estamos actualmente num contrato com o Gestão a labutar numa contratualização e a CP vai assumir singular compromisso de metas a sobrecarregar. Em contrapartida, o Situação vai injectar o básico essencial de convénio com as regras assumidas.
SR – Seria singular subornador para a CP, mando indagar o eixo norte-sul?
CF –
Em alistamento a isso, temos uma devaneio bem perito porque nós igualmente temos outras linhas. Solitário que a vasto superioridade da Fertagus é iniciar a actuar numa rede totalmente novidade. Tudo aquilo é ‘veludo’ e jamais se parece zero com o que nós temos, que, por exemplo, para realizar a traço entre Sintra e Amadora foram precisos 20 anos.
Já a traço de Cascais foi toda construída para fainas suburbanos e com as condições devidas para a abalada das pessoas. São pequenas coisas que parecem jamais possuir relevância todavia que têm, e muita, porque constituem a mudança entre a abalada dos utentes do caravana em três minutos ou em oito minutos. E esses cinco minutos de mudança acabam por significar o matéria circulante investido.
SR – Justifica-se singular investimento de 160 milhões de contos no eixo norte-sul para retrair 10% do tráfico viatura na ponte 25 de Abril?
CF –
Retirando, ou jamais o tráfico rodoviário da ponte 25 de Abril, aquela travessia justifica-se. Todavia jamais é isolado aquela porque, na minha perspectiva, deveria possuir outra a ladear a costa, entre a Caparica, Sesimbra e Setúbal.
Em alistamento ao caravana na ponte, justifica-se plenamente, todavia pergunto e porque jamais em Loures? O eixo rodoviário de Loures precisava de singular meio ferroviário, que poderia ser o metro, por exemplo, com uma inclinação de meio que a rodovia jamais consegue facultar.
SR – A CP vai impor a infra-estrutura ferroviária na ponte 25 de Abril?
CF – Faz fracção dos nossos planos e vamos fazê-lo, além disso, ainda antes da geração da Fertagus já estava rifão que, quando houvesse viela de ferro na ponte seria utilizado pela CP. Porquê emprego suburbano, trata-se de singular privilégio da Fertagus, todavia o que está conjecturado é que, em 2001 quando estiver feita a adjecção entre Coina e Pinheiral Moderno, os comboios inter-cidades da CP passarão a transpor da Gare do Leste.
Posteriormente de saírem daí, fazem o emprego interurbano no Pragal e irrito direitos ao Pinheiral Moderno. A sintético prazo, já no mês de Agosto, é nossa finalidade que singular casal de comboios pendulares para o Porto, tenha a sua rudimento e tenção na idade do Pragal.
SR – Em turno dessa resolução, jamais teria sido mais viável que a segunda ponte a respeito de o Tejo tivesse sido construída no Barroca?
CF –
Do tópico de aspecto ferroviária teria sido uma encanto porque permitiria realizar uma adjecção entre a Corunha e Faro, ou entre o Porto e Faro, sem estar amofinado com a ponte a respeito de o Pragal. Todavia jamais há incerteza de que a ponte 25 de Abril já há bem fase que devia possuir viela de ferro.
E recordo-me que, quando participei na construção da ponte 25 de Abril, enquanto ferroviário, já naquela profundidade estávamos entusiasmados porque a traço ficava pronta para a ferrovia. No entanto, o plano esteve cadáver a começar de 1996 até actualmente.
SR – Portanto é singular avaliador da construção da novidade ponte em Alcochete?
CF – De processo nenhuma, a ponte Vasco da Gama justifica-se plenamente. Lisboa é a única básico da Europa que se desenvolve em 120 graus porque tem singular acidente geográfico bem vasto, que é o mar da palha. Assim, quanto avós e melhores forem as ligações entre as duas margens, mais se atenua o efeito geográfico do Tejo.
Presentemente, uma vez que ferroviário, se eu tivesse uma traço a ligar-me ao Barroca, logo o Barroca teria outra destino e seria quase uma idade de transição.
SR – Se for construída uma terceira ponte, no Barroca, uma vez que se tem falado ultimamente, nessa profundidade a CP estará a relatar utilizá-la?
CF –
À frente construam a ponte e digam quem é que vai impor a infra-estrutura. Posteriormente, aqui estaremos para deliberar. No entanto jamais sei se a ponte é mesmo trágico, ou seja, se o aeroporto fosse aninhado em Rio Indiferente, seria de caso trágico edificar a novidade ponte. Presentemente, com o aeroporto a ir para a Ota, já jamais sei se é trágico ou jamais. Que quadra benigno possuir uma ponte no Barroca, disso jamais tenho dúvidas.
SR – Com a indefinição a respeito de a construção da terceira ponte e com o secção Coina/Pinheiral Moderno apontada para 2001, a política de meio ferroviário para a península de Setúbal vai possuir de aguardar pela evolução destes casos?
CF – De processo nenhuma, porque a CP tem uma política de meio ferroviário para Setúbal. Todavia isolado anexo de três ou quatro anos é que poderemos obsequiar singular emprego apto para o secção entre Barroca e Setúbal. Isto porque jamais temos matéria circulante e adquiri-lo detido bem fase. Neste instante estamos a realizar uma fala para atenuar os problemas do meio Barroca/Setúbal todavia tendo em operação aquilo de que dispomos.
Mais tarde, vamos possuir singular emprego fundamentalmente entre Barroca e Pinheiral Moderno, isto porque até o secção Pinheiral Moderno/Setúbal poderá vir a ser atribuído à Fertagus, o que inclusivamente está conjecturado no caderno de encargos daquela empresa. Todavia estando o secção Barroca/Pinheiral Moderno debaixo de a nossa obrigação, já pedimos à REFER e a REFER já integrou nos seus planos, o sistema de electrificação da traço. E quando a traço estiver electrificada, porventura em 2003, poderemos adquirir matéria circulante eléctrico para actuar neste secção.
SR – Que resposta tem oferecido às queixas dos utentes desta traço?
CF –
Narrativa-lhes a realidade porque jamais tenho varinhas de faculdade. Temos singular raso definido e em andamento, coisa que a anterior governo jamais tinha e, quando chegámos cá, herdámos o alameda de sucata com rodas, fora honrosas excepções. O que há é matéria de 1948, sendo o mais recente de 1989. Isto para lá dos pendulares, que são máquinas maravilhosas, todavia cá temos outro problema porque vieram desarticuladas em alistamento à infra-estrutura que temos. Todavia vamos possuir essa infra-estrutura e os problemas acabarão.
Posteriormente de vermos o alameda que tínhamos, decidimos acompanhar uma política de modernização e de compra do matéria circulante. E quando tivermos na privilégio das 12 unidades que comprámos para a traço da Azambuja, já pudemos retrair de além seis unidades quádruplas e levá-las para o setentrião. Assim, podemos exibir matéria circulante do setentrião para a traço do Barroca, resolvendo alguns problemas enquanto a traço jamais é electrificada.
SR – A Percentagem de Utentes aceitou essa norma?
CF –
Eles aceitaram e compreenderam porque, quando falamos em matéria circulante estamos portanto a expedir em milhões de contos. Então é bem acessível, para jamais expor aéreo, realizar deliberado indivíduo de pressões a respeito de a CP. Podem ser feitas pressões para nos sensibilizar para as necessidades, todavia a zarpar do instante em que há singular raso de modernização que tenta contestar às necessidades das populações, jamais há milagres e é rigoroso aguardar.
A jamais ser que haja uma água de quantia e que eu vá assistir o que é que há de matéria disponível, entre a Europa e o Japão. Outrossim, esta empresa tem histórias de adquirir matéria assim, indivíduo ferro macróbio.
SR – No entanto, jamais deixa de corrobar aos utentes da traço Barroca/Setúbal, razões para as queixas a respeito de a quinhão de singular maléfico emprego?
CF –
Sem incerteza que reconheço, todavia igualmente digo que tivemos diversos conselhos de gerência posteriormente do 25 de Abril e isolado leste é que tem singular raso governado. E isolado leste é que está a suportar as agruras da culpa que as populações têm por estarem a ser moléstia servidas diariamente.
Por isso, expliquei à Percentagem de Utentes o nosso raso, e se desde Setembro ou Outubro conseguirmos levar para a traço do Barroca as unidades triplas diesel, que são todas bem boas, vamos resolvendo o ponto de feição gradual. Até que chegará o dia em que leste secção será completo com automotora eléctrica.
SR – Nesse raso para Setúbal, pode esperar-se uma maior aposta na rede ferroviária, prevendo a geração de novas linhas?
CF –
A rede ferroviária é tal maneira vasta que serve praticamente todas as regiões e isolado desactivamos linhas onde jamais há passageiros. Estamos a fechar ao emprego mercantil porque, porquê jamais se justifica uma despesa de milhares de contos com funcionários, cujas bilheteiras dão muro de 18 contos por mês. Assim, balázio de além o operador mercantil e o bilhete passa a ser vendido em trânsito com o mesmo relevância.
No que se refere a Setúbal, acho que fica razoavelmente apoiado com a adjecção entre Coina e Pinheiral Moderno. Podia ser feita a adjecção de que já falei, todavia é uma teoria meramente privado, de vincular a Caparica a Sesimbra, pelas praias. Todavia isto jamais teria algum viabilidade, a jamais ser que as autarquias igualmente estejam interessadas em iniciar a assumir responsabilidades no mando do meio ferroviário.
SR – Porquê é que vê a implementação do Metro Meridional do Tejo?
CF – Tem coisas boas e outras más porque, tendo em operação o interesse que irrito desenvolver, o mais que poderiam realizar quadra estendê-lo às praias. Com uma idade intermodal no Pragal, poder-se-ia arrecadar as pessoas, metê-las no metro e levá-las até às praias entre a Caparica e Sesimbra.
Isto é uma vez que a espinha de singular peixe, o viela de ferro é a espinha medial e tudo o excedente são os outros modos de meio, ou seja, os afluentes. E o que se estava a pirangar, em alistamento ao metro, quadra que fosse complementar e jamais concorrente porque, se olharmos para o planta, vemos a auto-estrada, o viela de ferro da Fertagus e o metropolitano, e logo reparamos que há além uma zona bem precípuo onde há uma sobreposição.
SR – Com o conjecturado crescimento do porto de Sines, a CP vai apostar no viela de ferro daquela zona?
CF –
Em Sines há singular raso bem avoengo, apelidado Roteiro do Carvão. Presentemente, a pergunta que se coloca é a roboração de Sines uma vez que plataforma atlântica. E se isso se subscrever, logo há que investir em ligações, quer ao setentrião do região quer a Madrid. Com o crescimento que se espera, uma adjecção a Madrid será bem precípuo porque os produtos de Barcelona vêm lã Mediterrâneo atravessando Gibraltar para comparecer ao oceano Atlântico.
Quanto aos produtos de Madrid, as coisas são ainda piores porque têm de ir a Cadiz, ou por Valência onde há águas baixas, ou logo irrito por Barcelona. Por isso, jamais há incerteza nenhuma que o porto de Madrid será Sines, ou melhor, será a zona da costa portuguesa onde houver uma adjecção ferroviária pesada. Se o Gestão disser para se realizar a traço, a REFER fará a traço e, nessa profundidade, a CP aqui estará para realizar o meio de mercadorias.