[ Edição Nº 82] – Milhares de peixes mortos na Caldeira da Moita.

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Peixes mortos na Caldeira da Moita
Câmara quer apurar responsabilidades

      A morte de mais de duas toneladas de peixes na Caldeira da Moita está a preocupar a autarquia. A ocorrência foi detectada no dia 17 de Julho e imediatamente participada à Direcção Geral do Ambiente que procede agora às análises de água para descobrir a origem da mortandade.

Milhares de peixes da Caldeira da Moita, um braço do Rio Tejo que passa pelo concelho, apareceram à tona de água, entre os dias 16 e 17 de Julho, e provocaram o alarme entre a população que já fala em descargas de produtos poluentes.

João Lobo, vereador substituto do presidente da Câmara, João Almeida, explicou ao

que a autarquia “tomou conhecimento do caso na manhã de dia 17“, tendo decidido contactar, de imediato, com a Direcção Geral do Ambiente e a Capitania do Porto de Lisboa.

Preocupado com a morte dos peixes da Caldeira da Moita e com as razões que terão levado a esta ocorrência, João Lobo diz esperar que as averiguações feitas, entretanto pela Direcção Geral do Ambiente e pela Capitania do Porto de Lisboa, conduzam à descoberta e à penalização dos responsáveis pela mortandade.

Uma penalização que não está nas mãos da Câmara, uma vez que, segundo João Lobo,quem tem competência para tomar essa decisão é o Ministério do Ambiente“. Da parte da autarquia, a maior preocupação é “esclarecer a população quanto ao sucedido, acrescenta.

De qualquer forma, o vereador não esconde que a situação é preocupante e garante estar determinado em saber o que se passou. Por isso, adianta que se a autarquia tiver de tomar alguma atitude em relação a este assunto, “não teremos problemas em faze-lo”

As amostras de água, retiradas do local por um técnico da Direcção Geral do Ambiente estão já a ser analisadas, pelo que os resultados poderão ser divulgados ao longo desta semana.

Entretanto, a Câmara decidiu proceder à remoção das mais de duas toneladas de peixes mortos, aproveitando a maré baixa, o que segundo contou o vereador moitense, foi feito “sem contar com nenhum tipo de ajuda” das entidades oficiais.