Mega-urbanização no concelho da Moita
40 milhões para a Fonte da Prata
A Urbanização Quinta Fonte da Prata na Moita contará com 51 hectares de terreno e vai custar 40 milhões de contos, sendo já conhecida como o maior empreendimento urbanístico do concelho e um dos maiores do distrito. Da responsabilidade da promotora imobiliária Ulipim, uma joint-venture luso-espanhola, composta pelos grupos José de Mello, e a Fadesa, um grupo espanhol com uma vasta experiência no sector imobiliário em Espanha, este projecto foi apresentado oficialmente no dia 2 de Setembro.
Os promotores desta obra de grande dimensão, a realizar na freguesia de Alhos Vedros, prevêem que os trabalhos comecem até ao final do mês de Outubro e acabem em meados de 2008. Até lá espera-se que cerca de 2900 fogos já estejam construídos, com cerca de 10 mil pessoas a residir na urbanização da Quinta da Fonte da Prata.
Segundo Juan Pedro Antequera, director-geral da Ulipim, este empreendimento é direccionado para os clientes da classe média, sendo que o objectivo é “facilitar a jovens casais o acesso a uma habitação com uma qualidade superior à média”, numa região como a margem sul, que “tem vindo a beneficiar dos acessos facilitados a Lisboa”.
A Câmara Municipal da Moita viabilizou este projecto de urbanização, depois da Ulipim ter feito diversos estudos de impacte social, urbanístico e ambiental. Como contrapartida, a Ulipim responsabilizou-se por criar diversos mecanismos de desenvolvimento na zona da Moita, como o abastecimento de água, o tratamento das águas residuais e acessos rodoviários à IC3.
Para além do carácter habitacional que este projecto comporta, a urbanização da Quinta da Fonte da Prata engloba projectos de uso colectivo como um parque, escolas do ensino básico, jardins de infância, uma biblioteca, um centro de saúde e ainda um pavilhão e vários campos desportivos.
Setembro de 2001, é a data prevista para a conclusão da primeira fase deste empreendimento urbanístico, altura em que já estarão construídos 557 fogos, sendo na sua maioria T3, uma vez que os T2 e os T4 serão construídos mais tarde.
A decisão de construir primeiro os T3, resultou de um estudo de mercado, junto da população da Grande Lisboa, de onde saíram também conclusões decisivas quanto aos materiais a utilizar nos interiores dos fogos a construir. Para este projecto foi reservada uma área total de 340 mil metros quadrados para a zona habitacional, e cerca de 15 mil metros quadrados para os espaços comerciais.