[ Edição Nº 89] – Quercus mobiliza associações congéneres de todo o mundo para a questão de Timor.

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Ambientalistas por Timor Loro Sae
Quercus desafia associações internacionais

          A direcção da associação ambientalista Quercus também decidiu associar-se à onda de solidariedade para com o povo timorense. Por isso, mobilizou as associações congéneres espalhadas pelo mundo.

Um texto exigindo uma tomada de posição da comunidade internacional e a intervenção das Nações Unidas no território de Timor Loro Sae, tem atravessado o mundo e levado centenas de pessoas a enviarem cartas e e-mails a personalidades como o presidente norte americano, o presidente da Indonésia e o secretário geral da ONU.

A ideia partiu da Quercus, que segundo o seu presidente Francisco Ferreira, surgiu da “necessidade de tomar uma posição face ao genocídio que se verifica no território timorense“.

Uma situação que “revoltou” os associados da Quercus, pelo que foi decidido elaborar um texto de protesto, entretanto enviado á presidência da República, ao presidente da Assembleia da República, ao Primeiro Ministro, ao Ministro dos Negócios Estrangeiros e aos grupos parlamentares.

O mesmo texto foi enviado por e-mail para todas as organizações nacionais e internacionais com quem a Quercus mantém relações ao nível da protecção do meio anbiente. Segundo Francisco Ferreira, a ideia é levar estas associações a enviarem o documento aos respectivos governos e partidos políticos, no sentido de os sensibilizar para a causa timorense.

A ideia da Quercus parece ter vingado, adianta Francisco Ferreira, uma vez que o documento anda mesmo em circulação em vários países, tendo mesmo chegado uma cópia às Nações Unidas.

O presidente da Quercus, que tem participado em várias iniciativas da sociedade civil, de protesto contra os massacres em Timor Loro Sae, garante que esta organização não governamental continua “preocupada com a situação” no território, uma situação que classifica de “insustentável” no final do século 20, uma altura em que ainda se assiste “a crimes contra a Humanidade“.