Mariano Gago e autarquia assinam protocolo
Setúbal vai ter Centro de Ciência Viva
A instalar no último andar do edifício do cais nº 3 do porto de Setúbal, o Centro de Ciência Viva de Setúbal tem por objectivo o fomento da experiência científica entre os alunos do ensino primário e secundário do distrito. Por isso, com a ajuda da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, que cedeu o espaço, os proponentes estão dispostos a pôr este novo instrumento de aprendizagem em funcionamento já no próximo ano lectivo.
A funcionar num espaço com 800 metros quadrados, este equipamento irá funcionar como “um laboratório”, com experiências diversas ao nível do ambiente e da indústria, “sempre centrados nas especificidades do próprio distrito”.
A afirmação é de Mota Ramos, presidente da Câmara de Setúbal em exercício, que explicou ao “Setúbal na Rede” ser este Centro de Ciência Viva um espaço “privilegiado” para a experimentação científica e para o conhecimento prático das realidades da região de Setúbal.
Este novo equipamento, que deverá entrar um funcionamento a tempo de acompanhar o início do ano lectivo 2000/2001, terá como orientadores vários cientistas e docentes disponibilizados pelo Ministério da Ciência e pelo Ministério da Educação, que irão dirigir as experiências a desenvolver pelos jovens.
Questionado sobre que tipo de trabalhos poderão ser desenvolvidos naquele espaço, Mota Ramos diz ser prematuro indicar as áreas específicas, tendo em conta que “tudo continua em aberto”. E as decisões só serão tomadas depois de ouvidos “todos os parceiros da sociedade civil”, acrescenta. Razão pela qual estão previstas reuniões com representantes dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, dos estabelecimentos de ensino, das indústrias instaladas na região, do tecido empresarial e das associações ambientalistas do distrito.
E é por ainda não estarem definidas as funções deste centro que as verbas a despender pela autarquia e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia ainda não estão definidas, no entanto Mota Ramos garante que o investimento não deverá ser muito significativo, tendo em conta que o edifício apenas necessita de algumas adaptações.
Mas alerta para o facto das decisões terem de ser tomadas rapidamente, uma vez que, segundo revela Mota Ramos, o prazo para a entrada em funcionamento deste novo equipamento esgota-se no Verão do próximo ano.