[ Edição Nº 106] – “Setúbal na Rede” comemora dois anos e edita livro de Fernando Cameira.

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Com o lançamento de um livro
“Setúbal na Rede” comemora 2º aniversário

 
Carlos Sousa, Presidente da Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, Mário Cristovão, Adjunto do Secretário de Estado da Comunicação Social, Pedro Brinca, director do “Setúbal na Rede”, Manuela Augusto, Adjunta do Ministro do Equipamento Social, Carlos Amândio, representante do Governo Civil, Manuel Fonseca, director de projectos do CEISET.

         Sob o signo das promessas governamentais no sentido de criar regulamentação para a imprensa digital, o jornal “Setúbal na Rede” comemorou o seu segundo aniversário com um cocktail realizado no dia 5 de Janeiro no Laurindo’s Club, em Palmela. A data foi assinalada também com o lançamento do primeiro livro de Fernando Cameira, resultante da compilação das crónicas literárias escritas por o autor neste jornal digital.

“O Governo está empenhado” em cumprir as promessas de regulamentação da imprensa digital, pelo que garante para breve a tomada de medidas concretas no sentido de apoiar esta área em que o

“Setúbal na Rede” foi pioneiro em todo o país.

A garantia do executivo central foi publicamente transmitida durante a cerimónia de aniversário, por Mário Cristóvão, adjunto do secretário de Estado da Comunicação Social, e que foi portador de uma missiva de Arons de Carvalho ao

“Setúbal na Rede”.

A posição governamental agradou ao director do jornal, Pedro Brinca, que no discurso que assinalou o segundo aniversário da publicação havia recordado os problemas relacionados com a falta de regulamentação, nomeadamente no que se refere ao vazio legal que não permite a atribuição da publicidade institucional.

Uma situação que considerou “injusta”, na medida em que tem levado a uma discriminação do “Setúbal na Rede” face aos jornais regionais com suporte de papel. Pedro Brinca fez questão de sublinhar que, tendo esta publicação as mesmas obrigações que todas as outras, o que se pretende não é um tratamento especial ao jornal digital, mas sim “que haja um tratamento igual ao que tem sido dado a toda a imprensa regional”.

O caminho que este jornal pioneiro tem vindo a traçar no panorama da imprensa portuguesa foi também objecto de reconhecimento por parte do ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, que dada a impossibilidade de estar presente na cerimónia, endereçou ao “Setúbal na Rede” uma mensagem por correio electrónico saudando publicamente “o esforço e entusiasmo” da equipa responsável pela publicação e afirmando mesmo que a sociedade da informação e do conhecimento “é um desafio nacional que só poderá ser vencido com realizações como esta”.

Os esforços desenvolvidos ao longo dos dois últimos anos, e que culminaram na consolidação do jornal digital, foram ainda motivo de apreciação por parte da adjunta do ministro Jorge Coelho, que se disse “orgulhosa” pelo facto do projecto “ter vingado”, chegando mesmo a apontar o “Setúbal na Rede” como “um exemplo de capacidade empreendedora”, razão pela qual “merece toda a abertura do Governo e o apoio da própria região”.

Um apoio que o presidente da Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, Carlos de Sousa, garantiu ao afirmar a disponibilidade dos 13 concelhos em “promover uma parceria com projectos que visem o desenvolvimento da região”. A abertura disposição dos municípios agradou a Carlos Amândio, adjunto do Governador Civil de Setúbal, Alberto Antunes, que considera a imprensa regional digital uma forma privilegiada de levar o distrito a todo o mundo.

Ao promover o lançamento da obra literária de Fernando Cameira, com base na compilação das crónicas deste colaborador do jornal, o segundo aniversário do “Setúbal na Rede” marcou ainda o início de uma nova etapa na vida da empresa tendo em conta que uma das componentes do jornal digital se encontra agora também em suporte de papel.

Para o autor, tratou-se de uma ideia agradável que materializa um sonho antigo. Considerando o seu primeiro livro como uma “experiência positiva”, Fernando Cameira espera agora uma boa aceitação do público àquilo que classifica como “pequenas reflexões sobre as coisas da vida”.