[ Edição Nº 106] – Comunidade portuária de Setúbal faz balanço positivo de 1999.

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Edição Nº 10610/01/2000

Balanço da actividade portuária
1999 foi positivo para o porto de Setúbal

         A aprovação da construção do terminal multiusos do porto de Setúbal, efectuada pelo Governo, é eleita pelos elementos do Clube da Comunidade Portuária de Setúbal (CCPS) como o acontecimento mais positivo ocorrido no ano passado ao nível deste sector da economia regional. No entanto, lembra alguns dos problemas com que a actividade tem vindo a confrontar-se e que quer ver resolvidos nos próximos anos.

“Muito positiva”

para a região é como Luís Gonçalves Gomes, do Clube da Comunidade Portuária de Setúbal classifica a aprovação governamental das obras para a construção do terminal multiusos do porto de Setúbal, efectuada no ano passado. A obra já foi adjudicada e tem um prazo de execução de 18 meses, razão pela qual o CCPS se mostra ainda mais satisfeito com a rápida concretização da promessa governamental.

Mas apesar de satisfeito com esta medida, o CCPS diz que nem tudo são rosas, uma vez que teme que a região possa vir a sofrer impactes negativos decorrentes de um impasse, entretanto verificado na construção de um cais de embarque em Sesimbra. É que, segundo estes responsáveis, será a partir do futuro cais de Sesimbra que deverá ser transportada a pedra necessária à construção do terminal no porto de Setúbal.

Entre os aspectos positivos verificados no ano passado, Luís Gonçalves Gomes destaca também o

Plano de Ordenamento da Zona Ribeirinha de Setúbal, agora em fase de discussão entre os diversos parceiros envolvidos nestas áreas ambientalmente sensíveis do concelho, e que segundo o “Setúbal na Rede” apurou, deverá ser levado a discussão pública dentro de dois meses.

Mas como a actividade portuária não vive sem boas acessibilidades, este responsável aponta algumas questões em aberto que levam o CCPA a definir 1999 como um ano de optimismo moderado. É o caso das acessibilidades terrestres, “cuja melhoria e realização continuam a depender das negociações entre a APSS, a ex-JAE e da Brisa”. É o caso das acessibilidades directas ao porto através da conclusão da via rodoviária Cachofarra/Casas Amarelas.

Já ao nível das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal, por forma a que esta sector corresponda aos desafios criados nos últimos anos, o CCPS enfatiza “a necessidade urgente” de resolver as questões relacionadas com os fundos de barra e canais interiores.

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