[ Edição Nº 114] – Cáritas e Associação de Municípios lançam ajuda a Moçambique.

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Em socorro de Moçambique
Municípios aderem à campanha da Cáritas

        A Associação de Municípios do Distrito de Setúbal (AMDS) resolveu apelar a todos os associados para que participem numa campanha para ajudar o povo de Moçambique que há mais de um mês é flagelado pelas cheias que já mataram mais de um milhão de pessoas. Um apelo que se junta à campanha desencadeada pela Cáritas Diocesana, no sentido de recolher donativos para os milhões de moçambicanos afectados pela maior catástrofe natural alguma vez ocorrida naquele país.

Roupas, medicamentos, comida e material escolar são os bens mais necessários no município de Matola, cujo concelho tem uma estreita parceria com a AMDS. Por isso, e respondendo aos apelos lançados pelo presidente daquele município, a associação decidiu apelar a todos os seus membros no sentido de contribuírem com verbas que permitam lançar a operação de solidariedade de que Moçambique precisa.

A ideia do presidente da AMDS foi bem acolhida pelo presidente da Cáritas Diocesana de Setúbal e da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, que poderá ver concretizada a ajuda dos 13 concelhos do distrito de Setúbal na campanha Cáritas Socorre Timor. Consciente de que as diversas regiões de Moçambique afectadas pelas cheias “necessitam de tudo o que é preciso para sobreviver”, este responsável apela a políticos e cidadãos para que “contribuam com verbas” para a conta aberta na Caixa Geral de Depósitos.

Isto porque, segundo adianta, “é mais fácil adquirir os géneros com esses donativos” do que recebê-los em Portugal e enviá-los para Moçambique onde teriam dificuldades em chegar em condições. No entanto, não rejeita a possibilidade de lançar uma campanha paralela para a recolha de roupas e abafos destinados aos milhares de famílias que perderam todos os bens, bastando para isso que Moçambique indique o que precisa.

Em vigor até ao dia 20 de Março, esta campanha nacional “é bem capaz de ser prolongada”, de acordo com as necessidades do povo moçambicano, adianta Eugénio Fonseca que se diz convicto dos bons resultados da operação de solidariedade junto da população do distrito. Uma solidariedade que, segundo acrescenta, “sempre se revelou forte em todas as ocasiões em que foi necessária”.