Câmara e AMARSUL esclarecem população
Ecocentros na Moita ainda este ano
A Biblioteca Municipal da Moita foi o local escolhido pela AMARSUL, empresa responsável pelo tratamento e separação dos resíduos urbanos, e pela Câmara Municipal da Moita, para esclarecer os munícipes acerca dos benefícios e da localização dos ecocentros. Um sistema de recolha ainda com alguns aspectos por ‘afinar’ mas que se garante ser a fórmula para uma maior qualidade de vida.
A apresentação do projecto foi feita pelo representante da AMARSUL, Luís Santos, que através de uma simulação por computador, mostrou o aspecto de um ecocentro, mais precisamente o da freguesia da Moita, que terá entre 3000 a 3500 m2. A escolha do local, segundo o vereador do pelouro do Ambiente, Rui Garcia, tem um objectivo fundamental: “um equipamento só faz sentido se estiver perto da população”.
Questionado acerca do que acontecerá a quem não depositar o lixo nos locais correctos, o vereador afirmou existirem coimas para os que não cumprirem, contudo admitiu a dificuldade de chamar os prevaricadores à responsabilidade, uma vez que “nem sempre se sabe quem não cumpre”. Para que a falta de cumprimento não se verifique, está prevista uma campanha de sensibilização, no entanto os incentivos à população “não foram pensadas até ao momento”.
Durante a sessão de esclarecimento foi também posto em evidência, pelos munícipes, o facto de nem todas as pessoas terem meios para se deslocarem aos ecocentros. Mas para obviar esse problema, Rui Garcia prometeu aumentar o número de veículos de recolha dos grandes entulhos, um dia por semana para cada freguesia do concelho, substituindo o antigo método de um dia por semana par todo o concelho.
Um outro serviço oferecido pela Câmara é uma linha verde a que os cidadãos podem recorrer sempre que necessitem de depositar grandes entulhos e não tenham forma de o fazer. Para além disso serão disponibilizados os chamados sacões a quem faz grandes obras em casa, e que podem ser solicitados nos respectivos serviços da autarquia. Para Luís Santos, da AMARSUL, os ecocentros “vêm complementar a recolha selectiva” já existente naquele concelho, uma vez que “permitem depositar os entulhos que não cabem nos ecopontos”.
De acordo com alguns munícipes, nem tudo parece estar bem na política dos ecopontos, uma vez que alguns parecem não estar bem localizados. Para além disso, alegam dificuldades de deposição do lixo devido à estrutura dos equipamentos. Contudo, Luís Santos afirmou que o mau funcionamento deste sistema não é culpa da AMARSUL, “mas sim de alguns utentes que não estão habituados a utilizá-los da melhor forma”. Reconhecendo que a deposição não é fácil, devido à estrutura física do equipamento, sempre vai afirmando que tal operação “não é impossível”.
A Câmara Municipal da Moita prevê que até ao fim do ano estejam em pleno funcionamento os dois ecocentros a instalar nas freguesias da Moita e de Alhos Vedros.