[ Edição Nº 126] – Barreiro pressiona Instituto de Estradas para a criação de novas acessibilidades.

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Edição Nº 12629/05/2000

Barreiro aposta nas acessibilidades
80 mil contos para melhorar acessos ao IC21

         O crescimento do concelho e da própria península e as consequentes necessidades dos residentes em deslocarem-se para Lisboa, fez com que a Câmara Municipal do Barreiro pressionasse o Instituto Nacional de Estradas com vista à realização de obras relativas à criação de dois acessos ao IC21, em Santo António e em Vila Chã.

Já em construção, uma parte dos acessos à via rápida em Santo António, vai permitir “o descongestionamento das filas que diariamente se formam” e os consequentes problemas que a situação provoca, nomeadamente ao nível “da perda de tempo e da insegurança rodoviária”. Quem o diz é o vereador Carlos Maurício.

Esta obra, orçada em 30 mil contos, já foi iniciada, sendo que a de criação de várias faixas de rodagem do segundo acesso ao IC21, em Vila Chã está agora em fase de adjudicação. Com estas melhorias nos acessos cujas obras deverão terminar dentro de cinco meses, a Câmara do Barreiro pretende dar maiores facilidades de tráfego ao trânsito de sul para norte, esperando que tal medida “acabe de vez com os congestionamentos e a falta de qualidade de vida” dos milhares de cidadãos que diariamente são obrigados a utilizar aqueles acessos rodoviários.

Questionado pelo

“Setúbal na Rede” sobre as razões da demora na decisão de criar novos acessos, uma vez que a via rápida foi construída há quase 20 anos, o vereador garantiu que o caso andava ’empacado’ há anos junto da já extinta Junta Autónoma de Estradas.

Garantindo que a iniciativa de promover estas obras foi da Câmara Municipal, Carlos Maurício afirma que a autarquia “andou anos” a tentar convencer a JAE da urgência dos novos acessos. No entanto, segundo garante, aquela entidade “nunca se mostrou interessada em aprovar as obras”.

O caso foi desbloqueado há alguns meses através da nova autoridade nas acessibilidades, o Instituto Nacional de Estradas, que à sua conta disponibilizou a maior parte das verbas, ficando a Câmara com a responsabilidade de financiar 15% dos custos das duas obras.

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