Edição Nº 127 • 05/06/2000 |
Para cativar os mais novos Com o intuito de aproximar as crianças do ambiente, a Região de Turismo da Costa Azul (RTCA) vai lançar novos objectos promocionais. O principal é a mascote com o nome de Mino. Trata-se de um golfinho que vai estar representado em camisolas, livros de colorir, lápis de cor e esferográficas. Mas os adultos não foram esquecidos, a RTCA terá o seu logotipo em Palas Tapa Sol e em autocolantes para os selos dos automóveis. A nova mascote está em tudo relacionada com o ambiente e pretende sensibilizar toda a gente, desde os mais pequenos aos mais graúdos. O ambiente, diz Eufrázio Filipe, presidente da RTCA, “deve estar em consonância com o turismo e a economia”. Em Portugal não existe lei de bases para o turismo e segundo o presidente da RTCA, têm surgido algumas decisões contraditórias. O futuro das Regiões de Turismo, afirma Eufrázio Filipe “é incerto e não se sabe se vão ser extintas ou retalhadas”. Assim sendo, a RTCA seria dividida, ficando uma parte a cargo da Região de Lisboa e Vale do Tejo e outra do Alentejo, uma vez que fazem parte da RTCA, o Sado, o Tejo, a Arrábida, a Arriba Fóssil da Caparica e a Costa Vicentina. Questionado acerca da co–incineração de resíduos tóxicos na Arrábida, Eufrázio Filipe considera que “se não houver bom senso, aquele ex-libris pode ser destruído”. Diz ainda que não está contra o este Governo, mas “contra todos os governos que exerçam políticas contra a Serra da Arrábida”, e que aumentar a ‘chaga’ que já existe com mais transportes pesados a circular na Serra é “atentar contra o ambiente e o próprio turismo”. Na opinião do Presidente da RTCA um Estado de direito “não é só consultar os técnicos e a opinião pública tem de despertar para fazer valer os seus direitos”. Para além disso os governos “são transitórios mas a Serra fica lá para sempre”. Eufrázio Filipe gostaria também de saber qual a opinião do secretário de Estado do Tuirismo, Vítor Cabrita Neto, uma vez que foi o único interveniente no processo a não expressar a sua opinião. Por isso, chega mesmo a dizer que “se não houver bom senso é o Governo que deve ser reciclado”, ao adiantar que espera que este Verão “não seja mais quente do que o costume”, do ponto de vista político. |