Câmara de Palmela por melhor ensino
Adere ao movimento de Cidades Educadoras
O executivo palmelense aprovou a adesão do município ao movimento internacional de Cidades Educadoras, criado em Barcelona em 1990. A ideia é promover uma melhor relação entre a cidade e a escola, transformando-a em mais um elemento educador de jovens. Para o director do departamento sócio cultural da autarquia, a adesão leva ainda Palmela a um espaço internacional de reflexão sobre o papel do poder local no ensino e na educação dos cidadãos.
Partindo do princípio que a educação “não é só a escola” mas todo o espaço que rodeia as crianças e os jovens, a Câmara de Palmela decidiu seguir em frente “nos princípios que tem defendido e aplicado”, nomeadamente através de acções tendentes a aproximar as crianças e a escola do meio social onde estão inseridas, garante o director do departamento sócio cultural da autarquia.
Daí que, segundo Luís Guerreiro, a adesão a este movimento internacional surja como “uma medida natural e de acordo com o que se tem feito nos últimos anos” ao nível da educação. Até porque, para este técnico, “cada vez mais as autarquias devem assumir-se como agentes interventores” no processo educativo em acções tendentes à criação de espaços e condições para a promoção da educação.
Uma boa relação entre a cidade e o sistema educativo, os equipamentos culturais e a organização urbanística “desempenham um papel importante” na formação dos jovens que “devem crescer com uma visão mais alargada da educação”, adianta este técnico que se diz satisfeito com a medida aprovada em sessão pública de Câmara e que agora terá de passar pela aprovação da Assembleia Municipal.
Ao aderir a este projecto internacional, a autarquia palmelense torna-se na primeira do distrito e na segunda em todo o país a formar parceria com 172 países de todo o mundo, uma vez que a única cidade portuguesa a integrar este movimento é Lisboa. Por isso, acredita que o próximo congresso do movimento, previsto para final deste ano na capital portuguesa, irá trazer proveitos ao concelho de Palmela.
É que o técnico Luís Guerreiro defende a necessidade da troca de pontos de vista e a aprendizagem com os outros parceiros neste projecto, que funcionam como um lobby de poder local pela educação a nível mundial.