[ Edição Nº 139 ] – Vitória empata na Maia em jogo marcado pelas expulsões.

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Vitória empata na Maia
Expulsões marcam o jogo  

        O Vitória de Setúbal deslocou-se à Maia, no dia 27 de Agosto, para jogar com o clube local, jogo que ficou marcado por três expulsões. Num jogo difícil, a equipa sadina arrancou um empate, mesmo a jogar em inferioridade numérica durante toda a segunda parte. Ainda assim, o resultado soube a pouco. 

Árbitro: Bruno Paixão

Vitória Futebol Clube: Brassard; Nelson Veiga; Quim; Gelson Baresi; Fernando Mendes; Sandro; Hélio (Cap.); Paulo Ferreira; Humberto; Manuel do Carmo; João Paulo.
Treinador:
Rui Águas

Alinharam ainda pelo VFC: aos 65 minutos, saiu João Paulo e entrou Rui Miguel; aos 81 minutos, saiu Humberto e entrou Sérgio Jorge; aos 84 minutos, saiu Fernando Mendes e entrou Mário Loja.

Disciplina: amarelos aos 15m Humberto; aos 66m Baresi; aos 68m Fernando Mendes; vermelho directo para Nélson Veiga aos 40m e aos 77m para Sandro.

Futebol Clube da Maia: Debenest; Artur Alexandre (Cap.); Taccola; Fumo; Sérgio Pinto; Sandro; Jorginho; Pedro Valente; Cássio; Nunes; Valdeney.  
Treinador:
Mário Reis

Alinharam ainda pelo Maia: aos 57 minutos, saiu Jorginho e entrou Major; aos 79 minutos saiu Pedro Valente e entrou Igor.  

Disciplina: amarelo aos 60m Sandro; aos 74m Nunes; vermelho directo para Artur Alexandre  aos 77m Artur Alexandre.

Golos:
0-1
aos 19 minutos por Fernando Mendes, na marcação de um livre frontal, a não dar hipóteses aos guarda-redes do Maia.  
1-1
aos 45 minutos, após cruzamento à linha de Sergio Pinto, Vadney sem marcação na pequena área sadina, a  empurrar de cabeça para as malhas do Vitória de Setúbal.  

O jogo começou com ambas as equipas a criarem boas oportunidades, com o intuito de chegarem ao golo o mais rápido possível. O Vitória de Setúbal foi o primeiro a marcar, numa excelente execução de Fernando Mendes na marcação de um livre directo. O golo chegou em boa hora para a equipa sadina, pois permitiu que encarassem o desafio com mais tranquilidade. Na opinião de Rui Águas “a equipa a entrar bem e a justificar a vantagem no marcador”.

O Vitória de Setúbal a partir daí dominou, pautando o ritmo de jogo, marcado por uma boa troca de bola do seu meio-campo, obrigando a equipa da casa a correr e sem estes conseguirem criar situações perigosas para a baliza defendida por Fernando Brassard. Os sadinos Hélio e Sandro coordenaram o meio-campo e colocaram por diversas vezes a bola nas costas da defesa do Maia, o que causou quase sempre embaraço para a defesa contrária.

Quando os técnicos já esperavam pelo intervalo para reorganizar as suas equipas, aos 40 minutos, o árbitro Bruno Paixão, a querer ser o protagonista do jogo, “forçou” a expulsão do jogador sadino Nelson Veiga, expulsão classificada pelo treinador Rui Águas, de “radical”. Esta expulsão foi um forte reverso nas ambições do VFC, que veio pouco depois acompanhada do golo do empate, já em tempo de compensação da primeira parte. Um empate injusto para o Vitória, que tinha sido superior no primeiro tempo.

A segunda parte começou sem história, com os primeiros vinte minutos a proporcionarem um paupérrimo espectáculo ao menos de um milhar de espectadores presentes.

Com a expulsão de Nelson Veiga, o jogador sadino Manuel do Carmo foi obrigado a recuar no terreno, tendo como tarefa defender o lado direito. Um jogador de características ofensivas, que  em virtude da sua raça desempenhou bem quando chamado a defender.

O Maia, mesmo em superioridade numérica, nunca causou grande perigo para as redes do Vitória de Setúbal, em consequência da boa organização defensiva deste, onde se evidenciou Gelson Baresi, que se confirma ser um bom reforço para o eixo da defesa. Embora Baresi tenha tido uma pré-temporada pouco afortunada, com uma lesão pelo caminho e a falhar o jogo inaugural da II Liga por problemas de “secretaria”, este é um elemento em que Rui Águas aposta, sendo “um jogador de grande valor”, segundo as palavras do técnico.

Por seu turno, o treinador do Maia, Mário Reis, achou que, neste período do jogo, “a sua equipa não conseguiu ser esclarecida”, tendo, inclusivamente, a melhor ocasião da segunda parte sido protagonizada por Fernando Mendes, com um potente remate de 25 metros a obrigar o guarda-redes do Maia, Debenest, à defesa da tarde.

Aos 77 minutos, foi novamente o árbitro a ser o protagonista, ao expulsar Sandro no VFC e o capitão do Maia, Artur Alexandre, quando estes se envolveram, ou melhor, encabeçaram um com outro. Quem não gostou muito desta expulsão foi Mário Reis que  a achou “exagerada, embora não possa haver picardias”, salientou o técnico.

Até ao final, com ambas as equipas reduzidas e os jogadores a denotarem já algum cansaço, lá se foi o jogo arrastando até ao apito final. Rui Águas, no final do jogo mostrou-se satisfeito com o resultado, pois além de jogar fora, o VFC esteve muito tempo com menos unidades em campo, mas mesmo assim, este empate teve um “sabor amargo”.

O destaque no Vitória de Setúbal:

Gelson Baresi  a efectuar um grande jogo, a mostrar ser um bom esteio na defesa sadina, muito forte fisicamente e a não se mostrar intimidado quando tem de subir no terreno. No lance do golo está isento de culpas, pois tinha ido tentar efectuar a dobra;