[ Dia 13-06-2001 ] – Apeadeiro mortal em praias do Sado gera protestos.

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Apeadeiro mortal em Praias do Sado gera protestos

No dia 19 de Junho, uma delegação de utentes e autarcas da Freguesia do Sado, encabeçada pelo presidente da Junta, Eusébio Candeias, vai deslocar-se à Câmara de Setúbal para mais um protesto em plena sessão pública, contra a falta de soluções pedonais para o apeadeiro da CP, em Praias do Sado que, segundo afirma o autarca, terá já provocado uma vítima mortal.

O caminho que liga o apeadeiro da CP ao Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), “continua sem condições para o atravessamento pedonal”, apesar das garantias dadas pela Câmara e pela REFER, de que “a via para os utentes iria ser criada” este ano, diz Eusébio Candeias, o presidente da Junta de Freguesia, ao referir que a falta de condições de passagem terá provocado a morte de um jovem, alegadamente colhido por um comboio, no final de Maio.

Segundo o presidente da Junta, a autarquia setubalense não terá cumprido a promessa de criar uma passagem pedonal, “pois apenas enviou ao Ministério do Equipamento uma planta do local” em vez do projecto prometido há dois anos. As críticas de Eusébio Candeias surgem na sequência da “falta de resposta do executivo” e de uma carta do Ministério do Equipamento “indicando que a Câmara não deu os passos que devia” no sentido de apresentar um projecto para a concretização da promessa feita aos utentes.

Entretanto, a vereadora do pelouro do Urbanismo, Teresa Almeida, já rejeitou as acusações de incumprimento e fez saber da sua estranheza acerca da situação, pois diz estar convencida de que  enviou “toda a documentação necessária” ao ministério, no sentido de “se cumprir o que foi garantido à população”. Uma situação que diz querer ‘tirar a limpo’, pelo que vai pedir explicações junto do Ministério do Equipamento.

O grupo de cidadãos liderado por Eusébio Candeias, em nome da Junta de Freguesia, de que fazem também parte dirigentes da Comissão de Utentes da Linha do Sado e representantes das associações de estudantes das escolas do IPS, querem “expor o caso junto da presidência e pressionar a Câmara” no sentido da construção de uma passagem “que permita aos utentes do comboio uma travessia pedonal segura, em vez de irem pela estrada ou mesmo por dentro da linha”. seta-9030289