[ Setúbal na Rede] – APPACDM – Editorial

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EDITORIAL

        A tecnologia ao serviço do ensino
A revolução tecnológica que caracterizou a sociedade mundial no final do século XX, princípios do Sec. XXI, trouxe-nos a Internet, o computador portátil, o telemóvel, entre muitas outras inovações colmatou a necessária eficácia em termos de tamanho com o sempre problemático preço, o qual apenas permite inicialmente o acesso a uma minoria de privilegiados.

O computador pessoal e principalmente o telemóvel, são hoje indumentária geral duma boa parte das famílias portuguesas (infelizmente não todas), e não apenas  estreitam e melhoram a relação entre as pessoas, mas também contribuem para facilitar algumas tarefas diárias, até então difíceis de efectuar, seja a impressão de um trabalho escrito ou o simples contacto entre familiares sem que estes estejam em casa ou no seu local de trabalho.

Inevitavelmente, pensamos que esta tecnologia contribui para o desenvolvimento da espécie humana, nomeadamente da juventude, ávida da emoção do entretenimento e da procura do saber, que com uma regulação necessária a propósito dos tempos de uso da equipagem e ressalvando os eventuais abusos, terá eventualmente capacidade para retirar importantes ensinamentos, mostrando assim que a tecnologia não têm apenas uma lado obscuro, muito pelo contrario avizinha uma importante linha de progresso colectivo e pessoal.         

Ao nível do ensino especial a informática entre – abriu importantes perspectivas, conectando a máquina às necessidades especiais do aluno, tanto ao nível físico  (com a adaptação de teclados especiais, joystick, comandos vocais, entre outros), como a nível mental (jogos e programas didácticos). Mesmo para os utentes mais profundos a montagem de uma sala com elementos estimuladores visuais (…), permite a activação dos sentidos e o aumento da actividade cerebral, resultando num claro melhoramento das condições de vida do indivíduo.

Por outro lado, a complementaridade do ensino e via profissional com a informática e a tecnologia em geral, torna as pessoas mais capazes não apenas de encarar com um maior optimismo uma inserção em futuro emprego protegido, como também oferece uma preparação adicional no que concerne aos elementos fundamentais num Mundo cada vez mais próximo da tão polémica globalização, passível de ser usada em termos de emprego ou simplesmente na área do lazer.   

Miguel Ferreira
Técnico Superior de Serviço Social da APPACDM / Setúbal