Poemas
“Rua Galante”
Rua Galante… Céu tão distante, Hora que passa, Algures na praça, Do doce encanto, Sem ser mais pranto, Da luz que se desenha, Tão parada… Do amor que em vão, Faz chorar o coração, Em menos de um nada, Do florir da tapada, Sendo tu ó fiel criatura, Mulher Amada, Mar torrente correndo em lufada, Sonho de mim presente, Que me prende, Numa só palavra, Rio de paixões vividas, Entre névoas desmedidas, Das mossas que são feridas,
Feridas passadas!
Mário Serra (CRP) Poema do Sofrimento
Tantas lágrimas que chorei ao
Partir a chama da saudade que ardia dentro de mim. Deitei-me ao mar, e nele me afoguei, Aí derramei essas lágrimas sangradas. Ai minha alma, que ele me olha nos olhos e disse assim: – Querida esse amor chegou ao fim.
Gritei, amargamente por te perder. Tantas noites sem dormir, sem te ter aqui, Comigo a meu lado na cama vazia. Tanto frio que tive, só senti o teu silêncio no meu corpo, A mão era quente, e o teu coração era frio. Amor perdido, Amor ferido, fogo atrevido e sentido, Com futuro que íamos ser felizes. Sofri, mas aprendi e cresci, senti que esse amor ia chegar ao fim. Assim como ventania, o tempo nos separou, mas nunca nos matou! Chorei, mas não me entreguei, por Amar-te vou até ao mar e vou-te encontrar ao, Luar, onde iremos dançar ao som daquela música,
Quente e ardente, que fica para sempre !!!
Inês Brazão (CRP)
