CONECTARTE – CONSELHOS PRÁTICOS E RECEITAS DE FELICIDADE

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 Questão: Que pensar sobre a globalização?

    


É O INÍCIO DA URGENTE MOBILIZAÇÃO E DISCUSSÃO DE UMA ALTERNATIVA REAL AO MODELO PURAMENTE MERCANTILISTA DA GLOBALIZAÇÃO.

Fazêmo-lo porque acreditamos ser um acontecimento marcante e decisivo para o futuro da Humanidade. Se nos enganamos… tanto pior. Mas temos o direito de acreditar e de querer acreditar.

Não obstante os fracassos práticos de outras cimeiras mundias a presente tem características que nos permitem pensar que TEMOS O DEVER DE ESTAR ATENTOS, QUE ALGO ESTÁ A COMEÇAR,

 O Forum toma como referência a cidade de Porto Alegre, no Brasil, exemplo CONCRETO desde há 12 anos, de práticas de gestão governativa alternativas, com sucesso.

Seleccionámos para os nossos leitores algum do imenso material escrito que decorre deste encontro. Iremos divulgando nas próximas edições.Com isso tencionamos divulgar o Forum em si e incentivar a reflexão sobre a sociedade actual.

TEMOS O DIREITO DE QUESTIONAR O QUE NOS APRESENTAM COMO ÓBVIO E JÁ ESCLARECIDO PELOS “SÁBIOS”. Foi isso que fez Galileu e muitos dos que nos legaram conhecimento agora aceite mas que tiveram que lutar contra o óbvio instituído no seu tempo.

A máquina mundial da informação dominante tem trabalhado constantemente no sentido de tornar aceite que a globalização mercantilista, a livre circulação financeira, o primado do lucro sobre o social,  são o melhor modelo para gerar o desenvolvimento e a riqueza das nações. Mas que desenvolvimento? Mas riqueza que vai cair onde?

Levantar estas perguntas é, desde logo, ser alvo de insinuações demagógicas para diminuir a justeza das mesmas: são questões demagógicas dos esquerdistas, dos ecologistas utópicos, de marxistas, de teóricos sem conhecimento “técnico” dos problemas..

É um facto que as questões são cada vez mais complexas e exigem estudo demorado, fundamentado e honesto. Os defensores do sistema escondem-se por trás dessa complexidade, nada fazendo para a clarificar antes cultivando o hermetismo. Mas todos se lembram que o mesmo se passou com a informática e os primeiros programadores.

Uma coisa é certa: Aumentam as desigualdades no mundo. Aumenta a fome e a miséria no mundo periférico; Mesmo nos países ricos existe um generalizado desencanto e preocupação com o rumo que o Mundo leva, para não dizer um generalizado temor. Quem continua encantado com o estado de coisas actual? Quase se poderia fazer a lista de nomes!

Perante esse e qualquer problema, só há 3 alternativas: – Ignorá-lo – Delegar a sua resolução – Participar na sua resolução.

Ignorar, é o que se tem feito e, infelizmente, cada vez se torna mais evidente que estamos a preparar a catástrofe, se tal continuar. Delegar nos governos e esperar que estes, só por si, resolvam, está provado que não resulta, como se tem visto com o fracasso da aplicação prática das recomendações das sucessivas cimeiras mundiais do ambiente, só para falar de um aspecto.

Resta, inevitavelmente, tomarmos todos em mãos, cada um na medida das suas capacidades e possibilidades, o PROJECTO DE MUDANÇA.

Porque, como disse Francisco Louçã ,TEMOS O DIREITO DE NOS INDIGNAR.

Não se tratará, hoje, de um projecto de classe, como o foi o projecto revolucionário marxista. Para que seja viável, ele terá que envolver o nível político, o nível económico, o nível social e cultural. É um projecto de TODOS! Excepto dos que, por dinheiro, não têm escrúpulos em renegar a sua herança cultural ou mesmo em arriscar vidas.

Por fim, não se trata de dizer não à globalização, mas à globalização do lucro contra tudo e contra todos.

 

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