António Ferreira
Sou autodidacta, aposentado da Função Pública, após o que me entusiasmei pelo computador, que ignorava totalmente. Ainda hoje não sei mexer no «coração» da máquina, nem criar páginas na Internet – gosto sobremaneira que o aparelho obedeça àquilo que pretendo, o que nem sempre é fácil… Como gosto de escrever e de desenhar, descobri o Word e o Paint (dou-me mal com o Paint Shop Pro para efeito destes trabalhos) e por curiosidade esbocei no Paint, apenas com o ponteiro do rato e as ferramentas daquele programa, uma fotografia que tirei há anos em Piódão. Quase pixel a pixel e com o entusiasmo de familiares, o desenho foi crescendo, foi reflectindo a ideia, e ficou. Depois tentei outros. Gostaram. Eu também. Não pretendi fazer uma fotografia da fotografia (isso é com o scanner, claro, e o mérito lá se ia…). Desisti de alguns pela quase impossibilidade de conseguir tons desejados. Há muitos anos desenhei umas coisas a óleo e a tinta-da-china (caso de Einstein), mas não sentia vocação criativa e a vida seguiu rumo diferente. Dá-me prazer executar estes desenhos, diferentes da paleta dos artistas plásticos (que admiro e aprecio, seja qual for o género ou a escola). Dentro das limitações materiais. Vou fazendo a minha galeria… em casa.
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