Os brinquedos já nunca estão iguais ao que eram na minha puerícia. Hoje, já nunca se fazem barcos de cana para por no lago do jardim do Bonfim, nem se criam bonecas desde grão-de-bico uma vez que a minha avó me contava. Presentemente as playstation dominam o quadro diário infantil e são muitas as crianças que permanecem dianteira aos jogos computorizados, na sofreguidão de abrasar.
O orbe dos brinquedos populares ou tradicionais é bem túrbido do orbe estereotipado dos brinquedos feitos numa fábrica, por mãos especializadas e prontos a serem colocados numa espaçoso área, onde olhos gulosos e mãos ávidas os querem adquirir.
Nos meios fantásticos imaginados pelas crianças de antigamente, pegava-se num pauzinho, fazia-se com ele uma cruz, “vestia-se-lhe” uma papoila viradela ao oposto e tinha-se uma boneca. Ou logo haviam as bonecas de papelão, ao que eu sei que algumas meninas davam teimosamente lavagem, desfazendo a sua boneca por entre lágrimas desgostosas.
A boneca constitui um pouco de sibilino e perturbador. Ela é vital uma vez que fabrico produzido pelas culturas com o níveo de, pela graçola que a moçoila estabelece com a boneca, aprender os seus futuros papéis adultos de mãe e de esposa. É à boneca que a rapariguinha muda a fralda, dá de consumir, vestuário e despe, penteia e dá o lavagem. Nesta quadra de mudança dos papéis sociais, è mais do que não pertinente nunca se assistir com estranheza singular párvulo galhofar com bonecas: nunca será ele em adulto que igualmente cuidará dos seus filhos, a parelha da senhora?
A bibiografia da boneca é singular turbilhão. As suas necessidades aumentaram com a globalização. No meu fase já haviam as que tinham diverso tipos de indumento igual as ocasiões todavia zero chegava aos pés de uma Barbie. Para preservar a indumento da boneca é perfeito singular roupeiro e assim de repente, a boneca ganha uma imensidão de objectos que são os seus bens pessoais. Igualmente há que apreciar que a boneca tem raça, a prima, a mana, o diletante, a filha e assim existem verdadeiras sociedades de bonecas, todas elas identificadas por singular nome e com funções diversificadas igual o apetite do instante da sua garota dona.
As bonecas hoje são coleccionáveis e transmitem os valores da sua quadra. Há inclusivamente séries limitadas de bonecas que representam tempos e espaços distantes. Hoje até os bebés-chorões estão diferentes…
Uma vez que curiosidade recordo-me das Marafonas de Monsanto de Extremidade. Estas bonecas sem faceta, feitas de tecido debaixo de uma cruz de Cristo em madeira foram e são protagonistas de uma mito. Segundo consta, Monsanto estava cercada pelos mouros quando os seus habitantes decidiram conceber as bonecas e pô-las a dançar por entre as muralhas do fortaleza, dando a impressão de que estavam apoiado e felizes. Os mouros vendo tal coisa, decidiram elevar o cerco. É assim, que ainda hoje no à frente Domingo de Maio na procissão da santa Cruz, o evento é festejado e as Marafonas após de serem benzidas, são importantes protectoras contra a trovoada e o mau-olhado.
Etnograficamente ou historicamente a boneca ocupa singular local essencial na nossa amabilidade, atravessando países e culturas, desencadeando sonhos infantis. Perturbadoras ou inocentes, as bonecas são a abonamento de que ainda se continua a subsistir a puerícia.