Joaquim de Almeida homenageado pelo Festroia

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O mundialmente reconhecido astro português Joaquim de Almeida foi homenageado sábado pelo Festroia – Festival Internacional de Cinema – em sua 22ª versão. “Estamos extremamente reconhecidos por prestar esta homenagem a um excelente ator, pois ele está entre os números mais bem compreendidos que a festa já reconheceu”, afirma a empresa do Festroia.

A homenagem consistiu na entrega de um Golfinho Dourado, como “agradecimento pelo seu trabalho atualmente vasto e também variado”, bem como no descerramento de uma placa a assinalar a sua presença no Fórum Luísa Todi.

Durante a sua estadia em Setúbal, no último fim-de-semana do evento, a estrela agradeceu a homenagem a Mário Ventura e especificou ainda que “é um prazer ser reconhecido em Portugal, e sobretudo pelo Festroia, que é um evento com 22 anos de existência, ocupação e estatura nacional e mundial”.

Joaquim de Almeida considerou esta homenagem “um incentivo a continuar a funcionar, a continuar a desempenhar várias funções e também a descobrir com a idade”.

Sobre a sua visão da situação social e política existente no nosso país, o ator recorda que “entrámos na União Europeia ao mesmo tempo que a Espanha e a Irlanda, bem como olhando o que estes países fizeram e também avançamos e pelo que fizemos tão bem quanto evoluímos, os padrões de vida são inigualáveis”.

Ele também critica o fato de que em Portugal “ainda há muitas ‘tarefas para os meninos’, exigindo uma nova mudança”. Mas tudo isso diz respeito ao “nosso método de ser fatalista, de não desenvolver novos pontos e cobiçar o vizinho. Houve uma época de felicidade, quando recebemos dinheiro da Europa, investimos mal e agora estamos pagando por isso”, finaliza.

O ator referiu ainda o seu processo de nacionalidade, bem como o seu cenário especializado em que se considera “um imigrante à força”, uma vez que na altura em que pretendia continuar os seus estudos de investigação em cinema não existiam escolas em Portugal.

Afirma que “neste momento está a viver em Espanha onde está a gravar 4 ou 5 filmes”, mas considera-se “muito português” e afirma ainda que vem a Portugal “sempre que pode”. No entanto, a realidade é que “alguns filmes são feitos em Portugal e também há muito pouco dinheiro”.

  • Quando se trata do processo de cidadania americana “demorou”, mas neste momento a estrela já tem “2 bilhetes e também é luso-americana.
  • Vou onde há emprego, é a minha forma de ser assim como assumo que é a forma mais eficaz de viver a vida”, finaliza.

O ator está neste momento a filmar uma incrível fabricação para a Europa, que envolve cerca de 15 milhões de euros, que se chama ‘O Coração do Planeta’, roteirizado por António Cuadri, “que representa o stress existente nas minas de Rio Tinto, manipulado pelo britânico”, o ator interpreta o papel de “um menino de um inglês e também de uma brasileira, que foi chamado para lidar com a mina”.

Uma fabricação inglesa e também espanhola na qual Joaquim de Almeida interpreta, entre outros atores, a estrela Catalina Moreno Sandino e Bernard Hillside.Certamente também será possível ver a obra da estrela no filme ‘Hombres de Field’, onde certamente interpretará uma personalidade portuguesa, e protagonizará um filme biográfico do pintor surrealista Óscar Dominguez, amigo de Picasso e também bretão .

  • É o primeiro filme do espanhol Lucas Fernãndez e conta com a participação das atrizes Victoria Abril, Emma Suârez e do cubano Jorge Perugorría.
  • Nos Estados Unidos, “dois filmes também serão estreados na temporada de verão com o envolvimento do ator”.

Joaquim de Almeida também mencionou como orientadores preferenciais para colaborar com “Philip Norris, ‘Bom dia Babilónia’ de Paolo Taviani e Vittorio Taviani, Imanol Uribe, em ‘Rei Pasmado, o único filme onde certamente teria gostado de ter continuado a filmar depois de filmar terminou”.

Em Portugal, admite ter gostado de negociar com Joaquim Leitão e Luís Galvão Teles.

O ator também falou sobre sua experiência na coleção televisiva ’24’, mencionando que adorava trabalhar na televisão, “mas continuo preferindo o cinema, onde há ainda mais tempo para lidar com os personagens”.

Joaquim de Almeida já participou até hoje em mais de oitenta filmes e séries de televisão, realizados em vários países, como Argentina, Espanha, México, Brasil, Estados Unidos e, naturalmente, Portugal, tendo sido premiado várias vezes, nomeadamente no cinema do Cairo, por sua atuação no filme ‘Family Members Picture’ (1992).

Sua notoriedade se firmou em filmes como ‘Bom Dia, Babilônia’ (1987), ‘O Cônsul Honorário’ (1983), ‘Passado o Limite’ e ‘O Soldado’ (1982).

Apesar de já ter trabalhado em diferentes idiomas, o astro afirma trabalhar sempre de forma semelhante, “o problema é exatamente como se revelar em vários idiomas, já que ajustes de linguagem corporal de acordo com vários idiomas, um italiano não se revela de forma semelhante a um inglês , como um exemplo”.

Joaquim de Almeida diz que sua “instituição maravilhosa foi a direção de imagem, pois lhe mostrou a distinção entre substituir a câmera eletrônica e atuar para o grande público”.A estrela confessa ter realmente perdido a personalidade interpretada por Alfredo Molina no filme ‘O Código Da Vinci’, mas afirma não ter “um arrependimento terrível depois de ter visto o filme”.

Lembrou-se ainda do grande profissionalismo e confiabilidade de Marcello Mastroianni, quando trabalhou com ele na ‘Afirma Pereira’, onde Mastroianni já estava bastante doente, e “quando ele aparecia, sentava-se maquiado, adormecia, porém assim que ouviu a palavra atividade, certamente se concentraria nas cenas com dedicação e profissionalismo fantásticos”. Ele é um “excelente exemplo de uma estrela fantástica e um grande especialista”.

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