Trabalhar para aquecer, ou o novo Estatuto do Jornalista em Portugal

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A Assembleia da República acaba de aprovar a Lei do Jornalismo.

Com base numa proposta do Governo Federal, o Estatuto agora autorizado tem o seu número telefónico do dia, devido ao facto de ter sido concebido sem qualquer consideração pelos conceitos de Convergência correcta para a Sociedade da Informação que todos os Governos da República Portuguesa têm procurado executar tendo em conta que em meados da década de 1990 do século passado.

A gravidade desta situação prende-se não só com o desajustamento da carreira de jornalista a um quadro técnico e técnico com efeitos extremamente sólidos para o seu desempenho, mas também com o desajustamento ao mercado e à concorrência de serviços que as responsabilidades europeias que aprovamos têm de impor nós.

  • A Presidência do Conselho Europeu que Portugal vai presumir, vai certamente fornecer-nos, para citar alguns, avaliações sobre a situação económica da criatividade bem como a digitalização de material, sobre a Media Proficiency bem como a função dos media em relação ao Terrorismo.
  • Nada disso está previsto na legislação que acabamos de ver e que apenas ajudará a travar o desenvolvimento do mercado dos media do ponto de vista da competitividade e do emprego, abastecendo centenas de jovens que ingressam anualmente no mercado de trabalho a partir de as Instituições de Jornalismo uma visão antiga e também obsoleta.

Pior que tudo isso, os substitutos da Assembleia da República perderam a chance de incentivar a autorregulação da carreira, sustentando os projetos existentes e também explicando caminhos engenhosos que chegariam definitivamente a todo o mercado midiático.

O Professor Carlos Correia das Universidades de Lisboa tem vindo a falar connosco e a descrever o que é o ciberjornalismo há anos;

A Ifra (Associação de Investigação INCA-FIEJ) tem divulgado em Portugal as possibilidades da escrita multimédia, uma miragem técnica no milénio e também hoje em colaboração com alguns meios de comunicação europeus; os filósofos midiáticos mais notáveis ​​e também atualizados indicam o jornalismo de cidadania e os repórteres pessoais como versões que não devem ser contornadas na tentativa de compreender os blogs e seu dever social e seu lugar na Liberdade.

  1. O Prof. Wilson Gomes da Universidade Estadual da Bahia, quando em 2004 trouxe à UBI no II Congresso Ibérico a questão de que antes de qualquer ajustamento qualitativo no enquadramento jurídico dos repórteres, actualmente na era electrónica, era necessário compreender com maturidade as consequências tanto para o baile público quanto para o baile privado da chegada do ciberjornalismo.
  2. Que já está lá, na web, na tv, nos jornais no rádio, porém não conseguimos localizar nada disso nesta nova lei que certamente será tão antiga tão cedo que teremos que solicitar uma adicional !

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