Município desafia parceiros da Rede Social a aproveitarem verbas comunitárias

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Os novos programas e medidas de combate à pobreza e inclusão estiveram em destaque nesta edição do fórum

O presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, apelou aos parceiros que integram a Rede Social de Palmela para que se envolvam na apresentação de projectos, para rentabilizar da melhor forma as verbas comunitárias que o município já conseguiu captar no âmbito do Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial, já aprovado na Área Metropolitana de Lisboa. O desafio foi lançado durante a sessão de abertura do VII Fórum Social de Palmela, que decorreu na quinta-feira, na Biblioteca Municipal de Palmela, com o tema “A figura de Janus aplicada à Rede Social: dos percursos firmados aos novos espaços de confluência”.

Álvaro Amaro lembrou que, no âmbito do Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial, “o município conseguiu um fundo cativo para projectos a definir e a executar até 2020”, mas “não quis municipalizar todos os projectos e respostas e tem também esta bolsa reservada para que parceiros no território possam recorrer a ela”.

O presidente deu como exemplo o PRIA – Percursos em Rede na Inclusão Activa, um projecto supramunicipal, juntamente com as câmaras de Setúbal e Sesimbra, no domínio da saúde e bem-estar, “onde os parceiros da rede também são fundamentais na sua concretização”. Para além disso, referiu que “outras candidaturas estão previstas no domínio do emprego, da inovação, do empreendedorismo, da qualificação e formação profissional e da educação, com especial ênfase nas medidas que possam conduzir à redução do abandono escolar e na requalificação do próprio parque escolar”. “Está dado o primeiro passo, o da captação de verbas, será agora fundamental concretizar projectos e, para isso, contamos com os parceiros da rede”, desafiou.

Nesta edição do Fórum Social, o debate centrou-se nas redes colaborativas, na governação integrada e nos novos programas e medidas de combate à pobreza e inclusão, designadamente, os Programas Escolhas, os Contratos Locais de Desenvolvimento Social, as Redes Locais para a Intervenção Social e as Estratégias de Desenvolvimento Local de Base Comunitária.

O presidente do Conselho Local de Ação Social de Palmela, Adilo Costa, considera que estes diferentes instrumentos e programas “configuram, seguramente, oportunidades para que as organizações ampliem a sua intervenção, chegando com mais e melhores respostas e meios a mais pessoas e famílias que necessitem delas”. Por isso, defendeu que “importa tirar o melhor partido destas iniciativas e programas” e que é “fundamental a articulação entre todas estas respostas e entre todos os seus interlocutores, as diferentes IPSS’s, as comunidades, todas as associações, os organismos da administração central e local e os demais agentes sociais, para que Palmela seja, efectivamente, mais inclusiva, mais coesa, com mais e melhores oportunidades para todos”.

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