A cidade de Setúbal é banhada pelo rio Sado, encontra-se a 40 Km a sul de Lisboa e detém uma superfície de 170 Km2. É uma região predominantemente plana, aconchegada no sopé da serra da Arrábida e com um clima que varia entre o temperado marítimo e o mediterrâneo.
Com uma população de 113.937 mil habitantes (censos 2001), o concelho de Setúbal integra 8 freguesias: São Sebastião, Santa Maria da Graça, São Julião, Nossa Senhora da Anunciada, Gâmbia/Pontes/Alto da Guerra, Sado, São Lourenço e São Simão.
Trata-se de um concelho de 1ª Ordem, sede de Diocese e capital de Distrito.
Brasão da cidade
Os elementos heráldicos que compõem o brasão da cidade de Setúbal, em uso desde 1922, são o Escudo repartido de azul e ouro; a Coroa mural de prata de cinco torres; sobre o campo azul espelha-se um castelo de prata, encimado por duas cruzes, a púrpura, da Ordem de Santiago, em campo de ouro. Entre as cruzes, também em púrpura, está uma vieira. O castelo está sobre ondas aguadas de verde e prata onde vogam duas barcas afrontadas, de mastreação singular e velame amarrado, ladeando a porta do castelo. Deslocando-se sobre o mar ondeado, três peixes de prata afrontados. Listel branco com a legenda “Cidade de Setúbal”, a negro. Todos os elementos composicionais descritos estão limitados a negro.
Referências históricas
Nos séculos I a IV da nossa era, com a presença romana, nasceu Cetóbriga, um núcleo urbano e industrial, principalmente ligado à salga de peixe, que se estendeu pelas duas margens do rio Sado, integrando Tróia.
Depois da conquista de Palmela aos mouros e do estabelecimento da Ordem de Santiago da Espada, Setúbal foi repovoada. Primeiro na colina de Santa Maria e depois na zona baixa que se estende até ao actual bairro de Troino. Em 1249 recebeu a primeira carta foral de D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem.
Com as dificuldades apresentadas pelos habitantes, no que diz respeito à entrada e venda de produtos que eram trazidos de Sesimbra, de Palmela e de Alcácer do Sal, o mestre de Santiago D. Garcia Peres deu execução, em 1343, a uma carta de D. Afonso IV, que delimitava o termo de Setúbal, no qual foi construída uma cortina de muralhas.
Ao longo do século XIX, o desenvolvimento económico e social transformou a vila num dos mais importantes centros comerciais e industriais de todo o país. Setúbal foi elevada a cidade em 1860, por carta régia, após solicitação da Câmara, dois anos antes, ao rei D. Pedro V. Em 1926 foi elevada a sede de distrito e no ano de 1975 a cabeça de diocese.
Locais de interesse cultural e turístico
Museu do Trabalho Michel Giacometti – Setúbal
Museu de Setúbal/ Convento de Jesus -Setúbal
Museu Sebastião da Gama – Vila Nogueira de Azeitão
Casa Bocage/ Galeria Municipal de Artes Visuais – Setúbal
Casa do Corpo Santo/Museu do Barroco – Setúbal
Moinho da Maré da Mourisca – Setúbal
Património
Pedra Furada –
Geomonumento, integrado num dos pólos do Museu Nacional de História Natural, foi inaugurado, oficialmente, em 6 de Janeiro de 2003, situado na estrada da Graça, em Setúbal. Parque Natural da Arrábida – Estende-se por uma área de 10.800 hectares, abrangendo os concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela. O convento da Arrábida, fundado no século XVI por frades Franciscanos, com o apoio do Duque de Aveiro, está enquadrado em plena serra. Quinta da Bacalhoa – Este conjunto edificado é considerado como marco inicial da arquitectura civil renascentista em Portugal. O Palácio, edificado a partir de 1528, situado na E.N. 10, em Vila Fresca de Azeitão. Convento de Jesus – Fundado em 1490 com a obra finalizada por volta de 1500, constitui um dos marcos principais do Manuelino em Portugal e está situado no Largo de Jesus, na área da Junta de Freguesia de S. Julião.
Festas
Feira de Sant’Iago – Com mais de 400 anos de existência a Feira de Sant’Iago continua a ser a principal festa da região de Setúbal e uma das maiores feiras do Sul do País. Empresas e instituições marcam presença juntamente com as tradicionais quinquilharias e o artesanato. Esta feira realiza-se na última semana de Julho e primeira de Agosto.
Festa de Nossa Senhora do Rosário de Tróia – Festa dos marítimos da zona nascente da cidade, é uma das que mantêm mais intactas as suas características tradicionais. Durante dias, acampados na praia, os marítimos, suas famílias e outros romeiros dão asas à sua alegria com festejos, bailaricos, jogos tradicionais e patuscadas em que o peixe está sempre presente. As cerimónias religiosas têm lugar no domingo após a procissão à volta da capela. Os barcos disputam entre si o prémio do mais engalanado, ao qual caberá a distinção de transportar a imagem de Nossa Senhora na procissão de regresso a Setúbal. Data de realização: início de Agosto.
Festival Internacional de Cinema – FESTROIA –
A mais importante manifestação cultural do concelho e um dos principais festivais de cinema portugueses. Este certame com 20 anos de existência tem como principal objectivo a divulgação de cinematografias desconhecidas do público português. Autarcas eleitos em 16 de Dezembro de 2001:
Presidente: Carlos Manuel Barateiro de Sousa (CDU)
Pelouros: Coordenação Geral / Protecção Civil / Companhia de Bombeiros Sapadores / Informação e Comunicação / Relações Internacionais / Participação Cidadã e Finanças
Vereador: André Martins (CDU)
Pelouros: Turismo / Ambiente e Actividades Económicas
Vereadora: Maria das Dores Meira (CDU)
Pelouros: Educação, Desporto e Cultura / Intervenção Social
Vereador: Aranha Figueiredo (CDU)
Pelouros: Vice-Presidente / Urbanismo
Vereador: Manuel Joaquim Pisco Lopes (CDU)
Pelouros: Administração Geral / Recursos Humanos
Vereador: Eusébio Candeias (CDU)
Pelouros: Habitação / Obras Municipais / Trânsito.
Vereador: Manuel da Mata de Cáceres (PS) Pelouro: Defesa do Consumidor
Vereador: Catarino Costa (PS)
Pelouro: Cemitérios
Vereador: Duarte Machado (PSD)
Pelouro: Saúde