[ Dia 09-04-2001 ] – Idalino José candidato a Sines de forma consensual.

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Idalino José candidato a Sines 
de forma consensual

A comissão política do Partido Socialista de Sines escolheu, de forma consensual, Idalino José como candidato à Câmara Municipal de Sines. Há cerca de um ano o agora candidato disponibilizou-se para entrar na luta por esta câmara, uma luta que pretende ganhar devido, segundo ele, à necessidade de mudança e à saturação do actual projecto autárquico. Na base da sua candidatura Idalino José considerou três premissas: a coesão do partido em torno da sua candidatura, condições para ter uma equipa jovem, e que sentisse que havia por parte da população uma postura positiva em relação à sua candidatura.

Primeiro candidato do PS a marcar posição no Distrito de Setúbal, Idalino José considera ter sido de extrema importância a sua apresentação neste momento, pois assim podem ser preparadas as equipas para uma candidatura “mais forte e séria”. O pretendente PS à câmara sineense considera ser necessário que esta candidatura seja abrangente à sociedade civil e nesse sentido “permite avançar desde já com contactos com as associações e colectividades”. Um tempo “importante” para fazer um trabalho de diagnóstico visando questionar e levantar problemas com que se depara o concelho de Sines e estudar formas de os resolver além de se definirem metas em termos de programação, de obras mas também de organização nomeadamente da estrutura técnica da câmara através do reforço da área associativa que é “fundamental” para o melhoramento do seu projecto.

A candidatura do PS às autárquicas assenta em cinco pilares em termos de projecto. O primeiro é “um grande amor pela democracia”. Idalino José pensa ser necessário haver uma postura política em que as populações se reconheçam nos autarcas, não só pela proximidade e confiança que depositam neles, como para terem espirito critico  de forma a serem criadas condições de envolvimento e participação nas decisões.

A aposta nos sectores tradicionais de economia local que passa por duas vertentes, a da pesca e do turismo são bandeiras que o PS Sines também defenderá. Este partido pretende fortalecer a área associativa nas pescas e para isso pretendem criar um gabinete para as actividades económicas além da reivindicação de melhoramentos nas infra-estruturas portuárias.

No que diz respeito ao turismo, o candidato considera que desde os anos 60 que este sector tem vindo a perder com a industrialização do concelho e considera ainda haver partes onde se pode fazer “uma grande aposta que vai ser iniciada em Porto Covo sendo depois ampliado ao resto do concelho e concretamente a Sines”. Segundo Idalino José é necessário haver correcções ambientais para as quais o poder político tem de estar alertado.

Sines como motor de desenvolvimento do litoral alentejano constitui o terceiro pilar. Um motor que “necessita de estar equilibrado em termos dos seus sectores e não só em termos do sector portuário e industrial, que é relevante e para o qual se continuam a fazer investimentos”.

Idalino José conta, se for eleito, apostar nos equipamentos, sejam eles desportivos ou culturais, na solidariedade e na acção social, devido ao facto deste município ter um grande número de habitantes provenientes de várias culturas, uma situação para o qual se tem “de olhar como uma riqueza”. Na área da acção social conta apoiar a construção da segunda fase do lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia.

Para a área da saúde o candidato socialista considera haver muito por fazer, nomeadamente para “dotar Sines de um mínimo de médicos”, situação para a qual deverão ser aproveitados os recursos humanos qualificados de Sines, além de se ter de desenvolver um trabalho de sistema integrado entre o centro de saúde de Sines, o Centro de Apoio à toxicodependência de Santo André e o novo hospital de Santiago do Cacém.

O melhoramento das condições de ensino e o aproveitamento das mesmas, como é o caso do ensino secundário são também metas no programa do PS de Sines. O cabeça de lista deste partido diz ser imprescindível propiciar uma escola mais aberta à comunidade onde uma maior envolvência dos encarregados de educação, dos professores e dos próprios alunos permita inverter o insucesso que ainda existe.