| • 29-01-2003 • |
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À FLOR DA RELVADecisões acertadas
Qual será o objectivo desta campanha de que está a ser alvo a equipa de futebol profissional do Vitória de Setúbal? Quem visa atingir? O clube? Os seus dirigentes? O treinador? Depois do que se passou, no domingo, no estádio do Bonfim, no jogo com o Gil Vicente, são perguntas cuja legitimidade faz mais que sentido. Será que existe algum objectivo por trás de todos estes erros grosseiros dos árbitros que têm prejudicado os sadinos, ou pelo contrário estamos em presença de uma infeliz coincidência? Eu que não acredito em fantasmas, mas depois do que aconteceu no jogo com o Gil Vicente e que de um modo geral tem acontecido nos últimos desafios do Vitória de Setúbal, começo a ter algumas dúvidas. Mas adiante…
A principal consequência da derrota de domingo foi tirada por Luís Campos que colocou o seu lugar à disposição da administração da SAD. Era a única atitude que tinha de tomar. Ao mesmo tempo que Jorge Goes e seus pares também estiveram à altura dos acontecimentos e seguiram o único caminho que lhes restava, confirmaram o nome de Luís Campos como técnico dos setubalenses, colocando assim um ponto final parágrafo na crise que começava a pairar sobre o Bonfim.
A eventual saída do treinador deve, por isso, ser a partir de agora um caso completamente encerrado. Estabilidade tem de ser, a palavra chave. Estabilidade e confiança no trabalho de qualidade que está a ser realizado e que só não tem outra expressão na tabela classificativa devido a situações extra-futebol. No entanto é preciso que não se esqueçam que quem trabalha acaba por conseguir atingir os seus objectivos e os técnicos e jogadores do Vitória vão com certeza consegui-los. Pede-se apenas uma maior intervenção e acompanhamento de todas as situações aos dirigentes da SAD, já que todos vão ser poucos para conseguir ajudar o clube a regressar a um lugar tranquilo na SuperLiga. 