Escola Augusto Cabrita, no Barreiro,
quer mais segurança
Pais, estudantes, auxiliares e conselho directivo da Escola Secundária Augusto Cabrita, no Barreiro, exigem mais “segurança” nos acessos à escola. Segundo o presidente do conselho directivo, Hélder Silva, “ocorrem inúmeros assaltos e agressões a alunos” nos acessos. Por isso, ontem, a escola reuniu com a autarquia e com a Polícia de Segurança Pública, na tentativa de encontrar “soluções para o problema”.
A escola está inserida, desde a sua criação, num terreno baldio, sem acessos mínimos e passeios o que “potencia zonas de risco para quem sai do estabelecimento”. Quem passa junto ao supermercado, ao Bairro Operário ou à santinha “arrisca-se a ficar sem dinheiro e telemóvel ou, no mínimo, ser coagido com uma rama branca”. Trata-se de uma zona com árvores e túneis que permite aos assaltantes permanecer escondidos. Na última semana, “dois alunos foram agredidos e tiveram de receber tratamento hospital”.
Por isso, a escola pediu à autarquia que “aplana-se o terreno e procede-se à limpeza” do mesmo, para que os alunos deixem de ser “um alvo fácil”. A escola sugeriu ainda “a criação de uma paragem de autocarros no portão principal”, como todas as escolas do concelho têm. Segundo Hélder Silva, isso vai “reduzir 80% dos problemas”, uma vez que os alunos deixariam de se deslocar à Avenida das Forças Armadas.
Os acessos “necessitam ainda de ser alargados e de iluminação”, já que “facilitaria a vigilância policial”. Hélder Silva adiantou ao “Setúbal na Rede” que no debate o comandante da PSP manifestou a impossibilidade de aumentar a vigilância policial. Actualmente, a cidade conta com três agentes e dois carros do programa Escola Segura para todas as escolas.
O “Setúbal na Rede” tentou contactar o presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Emídio Xavier, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.