[ Dia 17-05-2004 ] -Mendes Costa desmente acusações do PCP.

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Mendes Costa desmente acusações do PCP

O vereador da Câmara Municipal do Barreiro, Fernando Mendes Costa, desmente a acusação do PCP de que o actual executivo municipal “está a direccionar o município para o endividamento”. Tal como o “Setúbal na Rede” noticiou, as acusações foram feitas pela Comissão Concelhia do Partido Comunista do Barreiro, no passado dia 13, e apontam para uma “situação preocupante” que pode “colocar em causa os serviços prestados aos munícipes”.

O vereador explica que há uma quantia limite de endividamento de 11 milhões de euros e, até agora, “ainda não foi ultrapassado o limite legalmente previsto”, porque “se gastaram oito milhões”. Relativamente às dívidas, o autarca refere que, nos primeiros meses do ano, “gasta-se sempre mais do que aquilo que se recebe”. No entanto, as dívidas aos fornecedores, no valor de cinco milhões de euros, vão ser liquidadas “mal a autarquia receba umas receitas atrasadas”.

Fernando Mendes Costa desmente que “a prestação de serviços aos munícipes tenha piorado”. Segundo o autarca, essa não é a opinião dos munícipes que “têm elogiado o serviço prestado ao município”. Além disso, “é mentira que este executivo camarário não tenha obra feita”. O vereador, com os pelouros do Saneamento Básico e Obras Municipais, sublinha que, foram realizadas “um conjunto de cerca de 20 obras”.

O responsável destaca o Polidesportivo da Escola EB 1 da Telha Nova, que foi construído e inaugurado no dia 26 de Abril, na freguesia de Santo André. Uma obra que “envolveu um investimento global de 78.400 euros”. Foram ainda construídos o Auditório Municipal Augusto Cabrita e o mercado de Santo André. O responsável refere que “foram também adjudicadas obras recentemente”, entre as quais, “o Plano de Pormenor da Quinta da Migalha”.

No que diz respeito ao incumprimento do protocolo de descentralização para as juntas de freguesia, Fernando Mendes Costa não é dessa opinião. Para o responsável, o protocolo, assinado em Janeiro de 2003, “está a ser cumprido”. O autarca é da opinião que “é necessário descentralizar mais”, mas, primeiro, “a câmara tem de analisar onde o pode fazer”. Neste sentido, realizou-se uma reunião da Assembleia Municipal “para permitir uma nova descentralização de competências para as juntas”seta-5814601