Aprovado sistema integrado de lixos urbanos
do Litoral Alentejano
O Governo aprovou a candidatura do Sistema Municipal Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos do Alentejo Litoral (SMIRSUAL). Este projecto tem como objectivo “a recolha separativa e valorização de recicláveis”, refere ao “Setúbal na Rede” o administrador delegado da Associação de Municípios do Litoral Alentejano (AMLA), Ricardo Pena. Segundo o responsável, este sistema “vai contribuir para o desenvolvimento dos municípios envolvidos” e para a “melhoria da qualidade de vida das populações”.
O projecto prevê a colocação de uma rede de 340 ecopontos para a recolha e triagem de papel, vidro e plástico. Além disso, está previsto o “desenvolvimento de uma campanha de sensibilização ambiental”, junto da população, que “deverá arrancar em Janeiro de 2005”. O administrador delegado da AMLA diz que o objectivo da SMIRSUAL “é conseguir reduzir os resíduos sólidos urbanos” e “promover a separação”. O “prolongamento da vida útil do aterro sanitário” também “é outro objectivo importante” do sistema.
Ricardo Pena conta que o sistema de resíduos sólidos urbanos prevê um investimento de cerca de seis milhões de euros para a recolha, tratamento e valorização, “com desenvolvimento pela AMBILITAL – Investimentos Ambientais do Alentejo”. O investimento vai abranger sete concelhos, nomeadamente, Alcácer do Sal, Aljustrel, Ferreira do Alentejo, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines. O projecto vai beneficiar do financiamento através do Programa Operacional para a Região do Alentejo.
Rede Digital do Litoral Alentejano vai arrancar em 2005
A candidatura da Rede Digital do Litoral Alentejano (RDLA) também já tem luz verde e “vai arrancar em 2005”, anunciou Ricardo Pena ao “Setúbal na Rede”. O projecto tem como objectivo “promover a região do Alentejo Litoral”. O investimento ronda os sete milhões de euros, com uma comparticipação de 75% pelo Programa Operacional para Sociedade de Informação (POSI).
A RDLA vai permitir “um melhor acesso à sociedade de informação”, visto que esta região “é muito baixa a nível de penetração de investimento”. A rede digital “vai ser muito importante para dar a conhecer o Litoral Alentejano”, refere Ricardo Pena. O facto de a população “ser mais envelhecida” reflecte-se numa “baixa utilização da Internet”. Por isso “é preciso fazer este tipo de projecto”, com o objectivo de melhorar “a qualidade de informação e de investimentos”.
O administrador delegado da AMLA salienta que “é importante conseguir modernizar os serviços” nos municípios associados, que são Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines. A RDLA vai permitir, também, “a aproximação do governo electrónico e das instituições com os cidadãos”.
Segundo Ricardo Pena, “a contratação pública deverá ser feita entre Setembro e Outubro”, deste ano. O projecto vai arrancar em 2005, mas “só em 2006 é que todas as informações vão estar completas”. 