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Pinhalnovense e Barreirense entram com o pé direito O Barreirense e o Pinhalnovense entraram com o pé direito no Campeonato Nacional da 2ª divisão B, Zona Sul, ao vencerem por 4-2 e 1-0, respectivamente, as formações do Pontassolense e da Ribeira Brava. O plantel do Amora empatou a 2 bolas com o Camacha e o Vasco da Gama de Sines perdeu os seus primeiros pontos, com uma derrota frente aos algarvios de Loulé. Barreirense 4 – Pontassolense 2
Local: Campo D. Manuel de Mello, no Barreiro
Árbitro: Paulo Silva (Algarve)
Barreirense: Paulo Silva, Pedro Nunes, Marco Bicho, Sandro (Saavedra aos 62’), Sérgio Brás, Moreno, Mauro, Milton (Varela aos 80’), Marco (Moreira aos 69’), Pedro Duarte e Angel
Treinador: Dauto Faquirá
Disciplina: Cartão amarelo para Moreno (45’)
Pontassolense: Paiva, Paulo Pereira (Luís Alves aos 24’), Tiago, Ricardo Martins, Jorge Pereira, Marco Freitas, Hotta (Claúdio aos 59’), Zé Estrela, Greileson, Valdet (Zeca aos 67’) e Gabriel
Treinador: Carmo Pais
Disciplina: Cartão amarelo para Valdet (54’)
Golos:
1-0 – Jorge Correia (2’)
2-0 – Sérgio Brás (8’)
3-0 – Marco (44’)
3-1 – Zé Estrela (53’)
3-2 – Luís Alves (61’)
4-2 – Marco Bicho (64’)
Na primeira jornada o Pontassolense deslocou-se ao Barreiro e não começou lá muito bem, até porque os erros foram quase consecutivos. O Barreirense cedo se evidenciou, como provam os três golos nos primeiros 45 minutos.
As oportunidades foram muitas e logo nos cinco minutos iniciais os pupilos de Dauto Faquirá tiveram hipóteses de inaugurar o marcador. Aliás, fizeram-no logo no segundo minuto do encontro, através de Jorge Correia, e repetiram a ‘dose’ aos 8 minutos, por intermédio de Sérgio Brás.
Ao longo do encontro a posse de bola, as oportunidades e até as próprias jogadas tiveram sinal mais para os da casa, que apresentaram bom futebol e, sobretudo, de uma forma organizada.
Sensivelmente a meio do primeiro tempo, duas jogadas de perigo de Moreno e Sérgio Brás, deixaram de pé uma grande parte do público presente no Campo D. Manuel de Mello, uma vez que numa das jogadas o remate foi direccionado à barra da baliza de Paiva e o segundo ao poste.
Os atletas do Pontassolense tentaram a todo o custo recuperar e subir no terreno, mas a defesa e os centrais da casa fechavam sempre o caminho destes jogadores. Dos visitantes, Gabriel e Zé Estrela criaram algumas jogadas de bom futebol, mas o perigo decididamente não queria nada com a baliza de Paulo Silva.
O primeiro tento que acabou por ser mesmo concretizado só viria a surgir aos 53 minutos e o segundo, numa tentativa de recuperação, teve a assinatura de Luís Alves aos 61.
Pode-se dizer que o Pontassolense não esteve mesmo em maré de sorte, porque até lesões surgiram neste encontro. Uma lesão grave no joelho direito de Valdei obrigou à substituição forçada, uma troca que não estava nos planos do técnico Carmo Pais.
No segundo tempo o Barreirense voltou a evidenciar-se e conseguir mais umas quantas jogadas de perigo e exemplo disso foram as trocas de bola entre Mauro, Moreno e Pedro Duarte, desde o meio campo até bem perto da baliza Pontassolense. Num toque soberbo de Angel e consequente remate de arco, Bicho somou mais uma jogada de perigo para a estatística do encontro.
Destaque ainda para os estreantes na formação do Barreiro que mostraram que estão bem inseridos no restante plantel e a jogar o melhor futebol ao nível do Barreirense. São eles Sérgio Brás, ex-Montijo, Milton, ex-Loures, e Varela, ex-Atlético.
Em suma, foram muitas as oportunidades criadas pela formação da margem sul do Tejo, jogadas que a serem concretizadas até ao fim poderiam ter feito algo de inédito no futebol, com uma jornada recheada de golos e de bom futebol.
No final do encontro o técnico barreirense estava satisfeito com o plantel. Dauto Faquirá salientou “o trabalho que tem vindo a ser feito” e acrescentou que este acaba por ser “um reflexo do que foi feito na época transacta”. No jogo frente ao Pontassolense os dirigentes do Barreirense tiveram mais uma vez oportunidade de “ver a sua equipa com garra e a jogar bom futebol”. Um trabalho que segundo técnico da formação da margem sul do Tejo é para continuar, dando sempre “o melhor jornada a jornada, mostrando sobretudo o trabalho em equipa”. Ribeira Brava 0 – Pinhalnovense 1
O Pinhalnovense também se estreou de forma positiva, ao vencer fora de portas, por 1-0, a formação da Ribeira Brava, “um terreno por tradição difícil” tal como recordou Paco Fortes, que salientou ainda “o empenho e a dedicação dos seus jogadores que mostraram personalidade e rigor em campo”.
Em análise ao encontro, o treinador pinhalnovense mostrou-se “satisfeito com o trabalho da sua equipa” e disse não se recordar de grandes dificuldades ou de defesas apertadas por parte do guarda-redes Rodrigues. Paco Fortes referiu uma conversa que teve com os jogadores ao intervalo, em que lhes disse que “tinham de acreditar neles próprios, tendo por isso todas as hipóteses de vencer o jogo”. Camacha 2 – Amora 2
O Amora deslocou-se também às ilhas para defrontar o Camacha. Um jogo que para o técnico Rui Dias representou um “encontro de início de época”, ou seja, acabou por ser um “reconhecimento entre todos, jogadores e treinador”.
Para Rui Dias, “o resultado não foi mau, até porque marcar dois golos fora e nas ilhas é muito bom, mas o pior foi sofrê-los”. O técnico amorense salientou que, “como é normal numa estreia de temporada, houve falhas, pormenores que têm agora que ser revistos e trabalhados”. Para o treinador, o factor juventude teve algum peso, isto é, “os jogadores que compõem o plantel são jovens e não acreditaram que podiam dar a volta ao resultado e ganhar”. Vasco da Gama de Sines 0 – Louletano 1
O Vasco da Gama de Sines entrou mal neste campeonato, com uma derrota em casa frente ao Louletano. O treinador da equipa de Sines, Francisco Fernandes gostou do que viu, “do trabalho dos jogadores e da ambição e garra que demonstraram”.
Para Francisco Fernandes, “a única injustiça foi mesmo o resultado, mas o futebol é mesmo assim”, salientou o técnico do Vasco da Gama, lembrando as muitas oportunidades que tiveram e que “desperdiçaram”.
No final do encontro Francisco Fernandes estava “satisfeito” com o seu plantel, acrescentando que “o jogo foi excelente e tudo correu bem, à excepção, é claro, do lance de bola parada que deu origem ao golo do Louletano”.
“Continuar a trabalhar” é a palavra de ordem do mister do Vasco da Gama de Sines, que lembra que o seu plantel é “jovem e humilde, não tem estrelas, mas tem jogadores com vontade de mostrar bom futebol”.