[ Dia 08-09-2004 ] – Escolas do concelho de Almada abrem com falta de professores.

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Regresso às aulas

Escolas do concelho de Almada abrem
com falta de professores

A Escola Básica do 1º Ciclo Marco Cabaço, na Charneca da Caparica, que é a escola sede do Agrupamento Sebastião da Gama, “não vai abrir” no dia 16 de Setembro. A presidente do conselho executivo, Emília Evaristo, disse “Setúbal na Rede” que “não estão reunidas as devidas condições, porque ainda falta colocar professores”.

A responsável explica que “está tudo a ser preparado” para o regresso às aulas. No que diz respeito ao Agrupamento Sebastião da Gama, que engloba escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância, o défice de professores “é de 50%”, revela Emília Evaristo. Até ao dia 16 “não vai ser possível colocar os docentes que faltam” e, por isso, está prevista a abertura para o “dia 20 de Setembro”.

Neste momento, os únicos professores que estão a trabalhar “são os efectivos e os que estiveram a dar aulas o ano passado”, refere a presidente do conselho executivo. A responsável conta que “não recebeu nenhuma informação”, por parte do Ministério da Educação, para que a abertura fosse no dia 16. Mas, entretanto, se essa informação chegar, a data de abertura “pode ser alterada”. Emília Evaristo tem apenas conhecimento que “as candidaturas foram entregues com dois dias de atrasos”, por isso mesmo “os professores não vão ser colocados a tempo”.

Já a Escola Básica 2º e 3º Ciclos D. António da Costa, em Almada, “não sabe se vai começar” na data definida pelo Ministério da Educação. A vice-presidente do conselho executivo, Manuela Almeida, garante que “ainda há falta de muitos professores em diversas disciplinas” e, por isso, “não estão reunidas condições para o bom funcionamento”. Segundo a responsável, o conselho executivo “vai ter de decidir, em conjunto, se o regresso às aulas vai ser no dia 16”.

A Escola Secundária Daniel Sampaio vai abrir “mesmo sem condições, pois são essas as ordens” do Ministério da Educação, refere a presidente do conselho executivo, Eulália Alexandre. A “falta de professores existe” no estabelecimento, tal como “acontece em todas a escolas do país”. Eulália Alexandre conta ao “Setúbal na Rede”que, se até ao dia 16, os professores “não forem todos colocados”, a escola “é obrigada a organizar actividades não lectivas”, tal como “a recepção dos alunos e também dos encarregados de educação”.seta-1595944