Regresso às aulas
Palmela a postos para começar ano lectivo
No concelho de Palmela tudo aponta para que o ano lectivo comece sem problemas. As escolas contactadas pelo “Setúbal na Rede” reúnem as condições necessárias para a recepção aos alunos. Quanto às aulas em si, algumas respeitam o calendário, outras preferem aguardar pela divulgação da lista de colocação de professores. O vice-presidente da Escola Secundária de Palmela (ESP), Raul Cristóvão, garante que “a aprendizagem começa no dia 20”, conforme o previsto.
No dia 16 começa a recepção aos alunos na ESP. Os jovens do 7.º ao 12.º asseguram assim o cumprimento do calendário escolar. Raul Cristóvão, explica que “o facto da escola ter um quadro de professores estável permite abrir o ano sem restrições”. Há apenas 12 lugares por preencher que “não afectam nenhuma disciplina em particular”. “A integração dos docentes em falta prevê-se rápida”, por isso as aulas começam logo no dia 20.
A Escola Básica José Maria dos Santos “está pronta para receber os alunos”. Contudo, o vice-presidente Joaquim Matias, adianta que as aulas em concreto “podem não começar no dia 20”, como estava previsto. Como todas as escolas do país, também a José Maria dos Santos aguarda a lista de colocações. Mas, “há poucos lugares por preencher” o que “permite cumprir o calendário escolar com algumas falhas”.
Para contornar o problema, o Conselho Executivo decidiu “destacar 13 professores para fazerem o papel de directores de turma”, enquanto “não se preenche o quadro docente e se estabelece os respectivos cargos”. O pessoal não docente está pronto, mas Joaquim Matias gostava de ter mais funcionários “para melhorar o funcionamento da escola”.
A zona rural do concelho é mais afectada pelo atraso na colocação de professores. O Agrupamento de Escolas do Poceirão e Marateca tem um quadro fixo de docentes só a 20%, “o que deixa por preencher, todos os anos, 80% das vagas”. Por isso, as nove escolas do agrupamento “aguardam a lista de colocações”. O presidente do Conselho Executivo, Nuno Palma, adianta que a Escola do 1.º ciclo dos Cajados ainda “não tem nenhum professor”.