Mestre Maco patrocina o Desporto no “Setúbal na Rede”
Barreirense e Pinhalnovense no topo
da classificação da Segunda B
Barreirense e Pinhalnovense ocupam os lugares cimeiros da tabela classificativa, após a terceira jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão B Zona Sul, enquanto o Amora e o Vasco da Gama de Sines estão no fundo, com 1 ponto. O Pinhalnovense deslocou-se a Sines onde deixou 2 pontos com um empate. Também fora de portas, o Amora perdeu por 3 bolas a 1 e o Barreirense, em casa, venceu por uns esclarecedores 3-0 frente ao Atlético.
Vasco da Gama de Sines 0 – Pinhalnovense 0
Vasco da Gama de Sines: Nuno Pinoia, Domingos, Victor Madeira, Mikó, Carlos Fio, Xavier (Rui Silva aos 90’), Ricardo Oliveira, Carlos Neves (José Luís aos 73’), Márcio Madeira (Nuno Alves aos 65’), Carlos, Dário
Treinador: Francisco Fernandes
Disciplina: Dário (11’), Márcio Madeira (33’) e Ricardo Oliveira (79’)
Pinhalnovense: Rodrigues, Pedro Alves, Bruno Costa, Nuno Abreu, Toninho, Cau, Peixoto (Moreira aos 83’), Sérgio Mendonça, André, Pateiro (Wellington aos 66’) e Cadete (Jurandil aos 75’)
Treinador: Paco Fortes
Disciplina: Peixoto (60’) e Sérgio Mendonça (63’)
As formações do Vasco da Gama de Sines e do Pinhalnovense empataram este fim-de-semana a zero bolas, num jogo disputado no Estádio Municipal de Sines. Os ingredientes não faltaram e foram propícios para um bom jogo de futebol: relvado em bom estado, muito público e bom tempo.
O Pinhalnovense apresentou-se mais uma vez com um plantel unido e forte, à semelhança do que aconteceu com a equipa da casa, que tinha como objectivo mostrar bom futebol e tentar arrecadar três pontos na tentativa de obter a primeira vitória.
No início do encontro o Pinhalnovense foi quem mais atacou. Aliás durante os primeiros 15 ou 20 minutos, as oportunidades foram praticamente as mesmas.
É caso para dizer que este nulo no marcador soube a pouco, até porque, de acordo com o técnico do Pinhalnovense, Paco Fortes, “as oportunidades não faltaram e houve mesmo alturas em que a sorte não esteve do lado da formação de Pinhal Novo”. O Pinhalnovense entrou mais uma vez com garra, tendo Paco Fortes “apostado no meio campo e no reforço da defesa”.
Por outro lado, o técnico do Vasco da Gama, Francisco Fernandes tentou “avançar e subir um pouco no terreno de modo a arranjar furos rumo à baliza de Rodrigues”. Os jogadores da casa também tiveram algumas situações de perigo, como é o exemplo de dois lances quase consecutivos de bolas ao poste e à trave.
“Um ataque organizado”, apresentado pelo técnico de Sines, deu mesmo algumas dores de cabeça aos pinhalnovenses, sobretudo “durante a primeira parte onde conseguiram ter alguma vantagem”.
No entanto, este encontro não teve apenas lances de perigo e contou também com alguns polémicos. Exemplo disso foi um golo do Pinhalnovense que veio a ser anulado por Quitério Almeida, ao considerar que André se encontrava fora de jogo.
Perante este lance duvidoso, Paco Fortes lembra que “um fora de jogo é marcado quando a bola sai do pé do jogador em causa e não quando a bola toca as malhas da baliza, sobretudo se for mesmo golo”.
A partir deste momento quente, os jogadores implementaram ainda mais velocidade no encontro, sobretudo na frente de ataque.
No reinício dos segundos 45 minutos, as oportunidades sucederam-se e foi o Vasco da Gama que apresentou mais vontade de inaugurar o marcador. Com algumas trocas no meio campo Francisco Fernandes apostou “numa defesa cautelosa, e no apoio ao ataque”. Por seu lado, Paco Fortes deu ordens aos seus jogadores para estes “avançarem no terreno e tentarem surgir em velocidade, aparecendo em contra-ataque”.
Contra-ataques que originaram mais alguns lances de perigo para a baliza de Nuno Pinoia. Aliás, quase no final do encontro e apesar da posse de bola estar bem dividida pelas duas equipas, foi o Pinhalnovense que esteve mas perto de inaugurar o marcador.
As trocas efectuadas pelo técnico Paco Fortes reforçaram o meio campo e deram mais ritmo à frente de ataque.
No final e contas feitas, Paco Fortes considerou este jogo como “uma grande partida, com bom futebol e repleta de oportunidades”. O técnico pinhalnovense realçou, mais uma vez, “a atitude dos jogadores, o espírito de entreajuda e o factor luta, uma vez que nunca baixaram os braços”.
Opinião idêntica tem o técnico do Vasco da Gama de Sines, Francisco Fernandes, que viu a sua equipa defrontar “uma boa formação, com outras aspirações e com um plantel bem recheado”. Aceitando este resultado “como o mais justo”, Francisco Fernandes recorda que a sua equipa apresentou “algumas limitações, mas mesmo assim deu luta e mostrou força de vontade”.
Barreirense 3 – Atlético 0
Mais uma vez a equipa liderada por Dauto Faquirá deitou na mesa uma cartada de luxo. Uma vitória por 3 bolas a 0 diante do Atlético que voltou a colocar o Barreirense no topo da classificação. Um jogo com mérito para o plantel barreirense, uma vez que o técnico Dauto Faquirá apostou forte neste encontro. O treinador da formação do Barreiro gostou do encontro “porque as duas equipas mostraram bom futebol, com um jogo bem aberto, e com oportunidades para os dois lados”. No entanto “o factor sorte na concretização foi uma grande ajuda”, considera Dauto Faquirá, que acrescentou que a sua equipa “tem vindo a trabalhar e a conseguir concretizar novas situações”. O trabalho de equipa foi também sublinhado pelo técnico barreirense, já que realizou “reajustamentos e a equipa adaptou-se muito bem a determinadas alterações”.
Operário 3 – Amora 1
O Amora deslocou-se este fim-de-semana aos Açores para defrontar o Operário local, onde perdeu por 3 bolas a 1. Uma derrota consequente das muitas oportunidades falhadas por parte da formação da Margem Sul do Tejo. De acordo com o técnico Rui Dias, “o jogo foi bonito e aberto e houve muitos lances de possíveis golos para os dois lados”.
O Operário soube aproveitar algumas falhas da defesa do Amora, e jogou bem no ataque. Por outro lado os amorenses “lutaram e conseguiram realizar boas jogadas e bons lances, mas a fraca finalização foi um factor-chave”. Rui Dias destacou mesmo a velha máxima “marcar ou morrer” e acabou por lembrar a “inexperiência dos seus jogadores”.
O treinador da equipa da Margem Sul do Tejo lembrou que o seu plantel “é jovem, unido e tem valor, mas neste caso a experiência dos adversários e a concretização das jogadas e dos lances perigosos foi mais evidente”.