[ Dia 04-10-2004 ] – Empates dominam no Nacional da 2ª Divisão B Zona Sul.

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Empates dominam no Nacional da 2ª Divisão B Zona Sul

Os empates foram este fim-de-semana a nota dominante no futebol. Na quinta ronda, o líder Barreirense não esteve no seu melhor nível e deixou o Amora levar para casa um empate a uma bola. Depois de sofrer um golo muito cedo, o Barreirense não conseguiu dar a volta e o Amora esteve perto de aumentar a vantagem. Também o Pinhalnovense trouxe da Madeira um empate a uma bola frente ao Marítimo B, num jogo em que a equipa de arbitragem foi fortemente criticada por Paco Fortes.

Barreirense 1 – Amora 1 

Local: Estádio Alfredo da Silva, Lavradio
Árbitro: Nélio Mendonça, da Madeira 

Barreirense: Paulo Silva, João Afonso (Paulo Vieira aos 59´), Pedro Nunes, Marco Bicho, Sandro, Moreno, Mauro (Moreira aos 30´), Milton (Paulino aos 74´), Saavedra, Pedro Duarte e Angel
Treinador: Dauto Faquirá 

Disciplina: Marco Bicho (80´), Pedro Nunes (82´) e Pedro Duarte (90´) 

Amora: Humberto, Pedrinha, Edgar, Hugo Pereira, Rogério (João Albino aos 90´), Matias, Bruno Cruz, Hélder, Marco (Ericson aos 77´), Domingos e Carlitos (Nascimento aos 57´)
Treinador: Rui Dias 

Disciplina: Helder (21´), Hugo Pereira (27´) e Bruno Cruz ( 30´)

Golos:
0-1
– Domingos aos 3´
1-1 – Sandro aos 65´

Duas das equipas do distrito encontraram-se na quinta jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão B, Zona Sul. Um empate a uma bola foi o resultado entre o Barreirense e o Amora, um jogo que se realizou no Estádio Alfredo da Silva no Lavradio, devido a um jogo de castigo aplicado ao Campo D. Manuel de Mello, após os incidentes verificados no final do jogo Barreirense-Sintrense da época passada.

O Amora marcou cedo, aos três minutos, por Domingos, e teve mais oportunidades de aumentar a vantagem. O Barreirense, conhecido pelo seu mérito técnico e de união, “não esteve no seu melhor nível e não entrou muito bem no jogo”. Dauto Faquirá explica que os seus jogadores “não conseguiram fazer rodar a bola e usar os corredores e as faixas laterais”. Pormenores que acabaram por deixar os homens do Barreiro de mãos e pés atados. Neste encontro, o Barreirense teve também algumas falhas a meio campo, situações que a formação da Amora soube aproveitar criando jogadas de contra-ataque e perigo.

“Num jogo com um futebol pobre”, Dauto Faquirá enalteceu o trabalho dos amorenses que “conseguiram aproveitar as falhas do adversário”. Por outro lado, o treinador do Barreirense considerou que a sua equipa “não soube ou não conseguiu reagir bem ao golo sofrido e depois não se conseguiu encontrar em campo”.

A segunda parte do Barreirense – Amora já trouxe outra qualidade de futebol. Mais momentos de técnica, uma vez que os pupilos de Dauto Faquirá entraram com o pé direito e conseguiram criar situações de golo.

Aliás, neste tempo as duas equipas subiram de rendimento e no terreno, aproveitando os espaços que cada formação dava e proporcionaram bons momentos de futebol aos presentes.

Uma bola à barra e duas defesas apertadas de Paulo Silva e, pelo menos, dois ataques perigosos do Amora e três cantos que deram trabalho a Humberto é o saldo mais positivo deste encontro.

Falhas na defesa do Amora acabariam por dar resultado no golo do Barreirense. Nos segundos 45 minutos o técnico da casa fez algumas alterações na equipa e conseguiu segurar o meio campo e as laterais. Estas alterações foram referidas pelo treinador do Amora que enalteceu o trabalho efectuado por Dauto Faquirá.

“Segurar o resultado era o objectivo do Amora”, mas Rui Dias lembrou que a “jovem equipa ainda está a adquirir experiência e essa intenção durou apenas alguns minutos”. O treinador do Amora lembrou que, “com a reorganização e reestruturação do Barreirense, os jogadores perderam o controlo do jogo, sobretudo no que toca aos flancos”, já que era a principal aposta da equipa visitante. 

Marítimo “B” 1 – Pinhalnovense 1

Nesta jornada dominada pelos empates, os pupilos de Paco Fortes também não conseguiram trazer uma vitória da Madeira. Um encontro que mais uma vez teve como principal protagonista o árbitro do encontro, uma vez que, de acordo com o treinador do Pinhalnovense, este “foi mais um jogo em que a formação de Pinhal Novo foi fortemente prejudicada”.

Paco Fortes salientou o lance da expulsão do jovem João Peixoto e comparou a jogada com uma igual de um dos jogadores madeirenses. “Nem um cartão amarelo, nem uma falta”, disse o técnico pinhalnovense indignado, acrescentando que tudo se trata de “uma palhaçada”. “Em alturas distintas em que o Pinhalnovense tinha o jogo controlado, foram várias as situações flagrantes”, em que o plantel do distrito foi “penalizado”, referiu.

Mais uma vez Paco Fortes fez questão de sublinhar que o seu “plantel não merece ser prejudicado como tem sido” e lembrou que tem uma “equipa jovem, unida e muito profissional, que trabalha durante toda a semana e que nem nada nem ninguém a vai conseguir atingir”

Vasco da Gama de Sines 0 – Pontassolense 1 

O Vasco da Gama de Sines teve este fim-de-semana “mais um jogo de azar”. Quem o diz é o presidente do clube José Campos. O dirigente sublinha que o Sines fez uma “boa exibição, mas faltou a concretização”.

José Campos lembra que a sua equipa teve “muitas oportunidades de golo” e descreve-as mesmo: “cinco bolas à trave, três ao poste e alguns lances duvidosos que poderiam ter dado origem a pénaltis”. “Ao todo foram 18 oportunidades flagrantes de golo”, afirma o presidente do Vasco da Gama de Sines, que acrescenta que o jogo “parecia uma saga, porque a bola batia em todo o lado e em toda a gente, e não entrava na baliza do Pontassolense”.

“A exibição foi boa”, considera o presidente do clube que lembra que “mesmo nos anteriores jogos, o Sines tem realizado bons encontros e jogado bom futebol”.  seta-6016812