Palmela estuda via alternativa à Estrada Nacional 379
A Câmara Municipal de Palmela apresentou à população um estudo prévio de uma via alternativa à Estrada Nacional (EN) 379, que faz a ligação entre a Quinta do Anjo e Palmela. Segundo a presidente da autarquia, Ana Teresa Vicente, esta nova via “vai proporcionar uma melhoria da qualidade de vida” à população, pois a estrada “está saturada”. O principal objectivo é “conseguir descongestionar a estrada nacional”.
Ana Teresa Vicente explica que este estudo prévio antecede a elaboração do projecto, por isso ainda “está tudo em aberto”. A nova via alternativa “vai ser feita paralelamente à auto-estrada”. A presidente refere que “vai ser possível ir de Azeitão para Palmela”, seguindo para Setúbal “sem passar pela EN 379”.
A construção da via alternativa “vai melhorar também a rede nacional”. A autarca conta ao “Setúbal na Rede” que foi apresentado “um projecto para a execução no plano rodoviário nacional”. Esta via “não é só do interesse de Palmela”, porque “vai permitir fazer a ligação entre três concelhos”, ou seja, Sesimbra, Palmela e Setúbal.
As expectativas da população “são positivas”, refere Ana Teresa Vicente, mas “há outras pessoas que estão apreensivas”, pois a construção da via “pode passar por alguns terrenos de munícipes”. No entanto, a presidente admite que “em alguns terrenos vai ser impossível mudar de local”, mas relativamente a outros “é possível haver alternativas”. “Tudo está a ser feito da melhor maneira para não prejudicar as pessoas”, remata.
Em relação a esta via alternativa poder entrar para o PIDDAC, a presidente espera que a Administração Central “tome uma decisão positiva, para bem de todos”, pois “não vai ser possível ser só financiada pela autarquia”. Para além da construção da via alternativa à Estrada Nacional 379, outra preocupação da presidente “é a EN 252”, que passa pelo Pinhal Novo, em direcção ao Montijo.
Depois de aprovado o traçado definitivo, o estudo vai ser apresentado superiormente para a obtenção da declaração de interesse público. Depois, segue o projecto de execução e aprovação, o que, segundo Ana Teresa Vicente, “vai ser feito em cerca de um ano”.