[ Dia 08-11-2004 ] -Duelo de líderes acaba em empate.

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Duelo de líderes acaba em empate

O encontro entre os líderes da 2.ª Divisão B – Zona Sul terminou empatado a zeros. O Barreirense recebeu a formação da União da Madeira, no Campo Santos Jorge, e o encontro terminou empatado a zeros, continuando as duas equipas separadas por apenas um ponto, em terceiro e quarto lugares, respectivamente. Na Madeira, o Pinhalnovense teve a estrelinha da sorte do seu lado e conseguiu vencer por uma bola a zero o Pontassolense. Menos sorte tiveram o Amora, que perdeu por 1-0 com o Olivais, e o Vasco da Gama de Sines que perdeu fora de portas em Lisboa frente ao Casa Pia.

Barreirense 0 – União Madeira 0

Estádio: Campo D. Manuel de Mello, Barreiro

Árbitro: Hugo Miguel, de Lisboa

Barreirense: Paulo Silva, Pedro Nunes, Vitinha, Marco Bicho (Milton 54´), Sérgio Brás, Varela (Sandro 75´), Moreno, Mauro, Marco, Pedro Duarte e Angel

Treinador: Dauto Faquirá

Disciplina: Marco 62´, Vitinha 66´ e Angel 88´

União da Madeira: Melinte, Domingos, Hugo, Rocha, Wanderson, Cicero, Flávio (Ruben 67´), Ruben ( Pedro 80´), Glauco, Ramos Vitor

Treinador: Ernesto Paulo

Disciplina: Domingos 53´, Wanderson 69´e Cicero aos 90´

Este foi mais um jogo grande neste Campeonato Nacional da 2ª Divisão B – Zona Sul, com o Barreirense e União da Madeira a disputarem os lugares cimeiros, uma vez que estavam separados por apenas um ponto. O Barreirense não entrou muito bem no encontro e demorou algum tempo a encontrar o seu terreno de jogo. Por sua vez, a formação da União da Madeira entrou com o pé direito e teve logo, nos minutos iniciais, algumas jogadas de bom futebol, que poderiam ter resultado em oportunidades de ataque.

Até o Barreirense se encontrar, os homens da casa “conseguiram sempre tapar alguns buracos que poderiam ser cruciais no ataque adversário”, reconhece o treinador do Barreirense, Dauto Faquirá. Durante a primeira meia hora de jogo, o Barreirense conseguiu roubar algumas bolas, e Pedro Nunes teve mesmo o golo nos pés, através de uma jogada que começou no meio campo e que resultou num forte remate de fora da meia-lua. Os homens da margem sul do Tejo ganharam alguma confiança e, a partir daí, começaram a atacar mais e criar mais lances perigosos.

Mais jogadas poderiam ter tido resultados positivos, se não fosse a “má pontaria” do ataque do Barreirense e a “falta de sorte na concretização”. Dauto Faquirá considera mesmo que, durante o primeiro tempo, “se a concretização tivesse sido mais positiva, o Barreirense conseguia ficar em vantagem”, e, “muito possivelmente, o União da Madeira não iria conseguir recuperar”.

Com oportunidades flagrantes e claras nos pés, Angel e Pedro Duarte pareciam ter vindo mais frescos para a segunda parte. Também eles conseguiram ser intervenientes numa jogada muito perigosa, em que o Barreirense esteve à beira de ficar em vantagem. Na resposta, os madeirenses não se fizeram rogados e tentaram inaugurar o marcador, com ataques rápidos e recuperações de bola.

“Num encontro muito competitivo e de bom futebol”, em que as oportunidades foram muitas e claras para ambos os lados, Dauto Faquirá faz uma análise positiva da sua equipa, que tentou “procurar espaços, lances e jogadas”. O Barreirense encontrou pela frente um adversário difícil disposto a dar o tudo por tudo pelos três pontos e um lugar acima na tabela classificativa. No final do encontro, o técnico barreirense faz as contas e salienta que “se a concretização tivesse sido outra, o resultado seria, com certeza, mais positivo e diferente”.

Pontassolense 0 – Pinhalnovense 1

Vindo de um empate e a pouco mais de 24 horas de saber quem vai encontrar na quinta eliminatória da Taça de Portugal, o Pinhalnovense conseguiu, este fim-de-semana, arrecadar mais três pontos na Madeira, frente ao Pontassolense. A formação de Pinhal Novo venceu por 1-0, num jogo em que voltou a faltar a concretização e em que o alto “rigor táctico” do Pinhalnovense foi uma característica constante. O técnico do Pinhalnovense contou, “pelo menos, três a quatro jogadas que poderiam ter dado maior descanso” aos homens de Pinhal Novo.

Depois de uma primeira parte calma, “o Pinhalnovense entrou nos segundos 45 minutos com garra, com vontade de matar o jogo”. Com dois golos anulados pelo árbitro, por considerar jogadas irregulares, o Pinhalnovense “não desistiu nem baixou os braços”. Paco Fortes salienta “o trabalho e o empenho dos jogadores”, e lembra “o quanto importante seria a marcação do segundo golo para matar o jogo”.

Amora 0 – Olivais e Moscavide 1

O Amora teve, este fim-de-semana, um adversário difícil. Ao defrontar o Olivais e Moscavide em casa, a equipa do concelho do Seixal não conseguiu dar a volta ao resultado, nem a superioridade no terreno. As oportunidades surgiram para os dois lados, mas foi o Olivais que as soube aproveitar da melhor forma. “A falta de sorte e de timing em algumas fases do jogo”, foram algumas das questões apontadas pelo técnico amorense, Rui Dias.

Com algumas jogadas de bom futebol, o Amora mostrou-se “dedicado e conseguiu, por diversas vezes, trocar as voltas aos homens do Olivais e Moscavide”. “Perante um plantel experiente, o Amora não conseguiu superiorizar-se no terreno de jogo, nem criar espaços de ataque”, refere o técnico amorense. Neste aspecto, “a inexperiência da equipa falou mais alto”, e, por isso, Rui Dias considera que “o importante é continuar a trabalhar”.

Casa Pia 2 – Vasco da Gama de Sines 1

Mais uma vez, o Vasco da Gama de Sines não conseguiu chegar à vitória neste Nacional da 2ª Divisão B – Zona Sul. Com mais uma derrota por 2-1, diante o Casa Pia, o Vasco da Gama teve o empate a escassos minutos. A equipa de Sines “já mostra alguma superioridade e um tipo de jogo mais coeso e ofensivo”, considera o técnico do Vasco da Gama, Francisco Fernandes. Apesar da derrota, este foi um resultado um pouco mais positivo, e, por isso, o técnico reconhece que “nem tudo foi mau”.

Em jeito de balanço, o Francisco Fernandes aponta “algumas jogadas de ataque, uma defesa mais apertada e o jogo central mais coeso e unido”. “A falta de experiência falou mais alto”, e, por isso, o técnico da formação de Sines pretende “continuar a trabalhar e, aos poucos, ir melhorando a prestação do plantel”. seta-1277512