[ Dia 02-12-2004 ] – Atraso das ETARs em Santiago é “culpa” do Ministério do Ambiente

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Atraso das ETARs em Santiago
é “culpa” do Ministério do Ambiente

O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Vitor Proença, acusa o Ministério do Ambiente de estar a “atrasar o avanço da construção das ETAR’s  no concelho”. Segundo o autarca, existe, mesmo, “uma verba de um milhão e meio de euros integrada no pacote para novas ETAR´s em Santiago do Cacém”, que “está no Ministério do Ambiente desde Novembro de 2001”. Aponta como “principais responsáveis” por este atraso “José Sócrates e os seus sucessores na pasta do Ambiente”.

A ETAR existente no concelho “está mais do que identificada” e tem um “regulamento funcional, nas melhores condições”. Porém, “antes de se avançar para uma nova ETAR é necessário ter-se todas as recomendações do Ministério do Ambiente e do Instituto do Ambiente”, o que “ainda não aconteceu” para o avanço das infra-estruturas previstas.. Além disso, trata-se de um “investimento muito forte”, tendo em conta as verbas disponíveis.

Confrontado com a questão de não haver uma zona industrial, o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém salientaque “há municípios que nem sequer possuem uma zona comercial”. Refere ainda que a zona industrial que vai ser construida “vai ser a quinta do município”. Vítor Proença garante que tem o projecto “concluído”, e está para breve o “lançamento da empreitada das infraestruturas da primeira fase, com 62 lotes”.

O autarca refere que o processo “ainda está a correr”, pois “está-se a proceder a avaliações dos lotes disponíveis com as empresas interessadas”. Prevê-se que os investimentos comunitários permitam que as indústrias ligeiras e lotes para 2005 “tenham as suas primeiras instalações em 2006”, esclarece.

Relativamente ao Largo das Calheiras que segundo o PS local é atravessado por camiões com substâncias perigosas, Vítor Proença refere que “está previsto no plano estratégico a criação de uma meia-circular”. Contudo, explica que esta obra “é da competência do Instituto de Estradas de Portugal (IEP)”. Vítor Proença esclarece que “não existe, de momento, investimento para o Cercal do Alentejo”, uma vez que estão em causa “verbas elevadas”. “Os veículos com carga perigosa devem usar o IP8 e o I33 e não entrar pelos perímetros urbanos”, conclui. seta-9349395