[ Dia 29-11-2004 ] – Pinhalnovense segura mais uma vitória.

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O Pinhalnovense conseguiu arrecadar, este fim-de-semana, mais três pontos no Nacional da 2ª Divisão B Zona Sul. Um golo solitário de Pateiro foi o suficiente para vencer o Portosantense, num encontro cujo resultado “teve um gostinho especial devido às dificuldades que os adversários apresentaram”, refere Paco Fortes. Diferente sorte teve o Barreirense que perdeu em Sines por 3-1, num jogo que ficou marcado pela saída do técnico do Vasco da Gama, Francisco Fernandes, para a formação do Desportivo de Beja.

Pinhalnovense 1 – Portosantense 0

Campo: Santos Jorge, Pinhal Novo

Árbitro: Aurélio Afonso de Lisboa

Pinhalnovense: Rodrigues, Cau, Bruno Costa, Nuno Abreu, Toninho, Miguel, João Peixoto (Pedro Alves 69´), Pateiro, Carlos Alberto, Brito ( Fusco 85´) e André ( Jurandir 89´)

Treinador: Paco Fortes

Disciplina: Cau 28´, Carlos Alberto 68´, Miguel 75´, Rodrigues 90´ e Bruno Costa 94´.

Portosantense: Paulo Graça, Claudino, Calado, Gonçalo, Álvaro, Leo Oliveira, Pires, Helder (Romeu 81´), Della Pasqua, Bruno e Rui Santos (Miguel Ângelo 81´)

Treinador: Lito Vidigal

Disciplina: Claudino 37´e Leo Oliveira 94´

Golo: 1 – 0 Ricardo Pateiro 7´

Foi com algumas dificuldades que o Pinhalnovense conseguiu manter o resultado. Com um golo apontado logo nos minutos iniciais, a formação da casa criou várias oportunidades de aumentar a vantagem no marcador, e foram mesmo os pinhalnovenses que registaram um maior número de situações de golo. As duas equipas entraram em campo com vontade de mostrar bom futebol, mas os primeiros minutos ficaram marcados por algum reconhecimento de ambas as partes.

Contra a corrente do jogo, e numa fase de alguma monotonia, o Pinhalnovense conseguiu recuperar uma bola a meio campo e criou uma situação de contra-ataque. Depois de um centro, seguido de remate, Ricardo Pateiro surge na recarga e consegue tirar Paulo Graça da frente fazendo a bola entrar na baliza adversária.

Com o marcador inaugurado pela formação da casa, foi com alguma dificuldade que o Portosantense reagiu. Mesmo assim, os homens da Madeira também registaram algumas oportunidades que de golo. Em várias fases do jogo, valeu a atenção do guarda-redes do Pinhalnovense que negou o golo aos adversários.

Com o avançar do tempo de jogo, as duas formações trocavam a bola e as perdidas eram consecutivas de ambos os lados. No Pinhalnovense, destaque para algumas situações de contra-ataque à passagem do meio campo, e na formação de Porto Santo valeram alguns livres à entrada da área que causaram alguma expectativa entre os adeptos.

André e Brito reforçavam cada vez mais a intenção de querer aumentar o marcador e dar alguma tranquilidade à equipa. Numa dessas oportunidades, André, depois da marcação de um canto, surge entre os postes e consegue meter a bola na baliza. Mas o golo foi anulado, uma vez que o árbitro do encontro considerou que houve falta sobre o guarda-redes. André foi também o protagonista de mais uma perdida à entrada para a segunda parte do encontro, com um remate que vai direitinho ao poste da baliza de Paulo Graça.

A situação do golo anulado foi alvo das críticas do treinador do Pinhalnovense, Paco Fortes, pois acredita que “com este golo o Pinhalnovense poderia ter morto logo o jogo”. Mesmo com um único golo, esta vitória acaba por ter “um gostinho especial” para o técnico do Pinhalnovense, que considera que “a formação de Porto Santo é uma das mais fortes e coesas deste campeonato”.

O guarda-redes Rodrigues, que teve um papel importante no encontro ao negar o golo por várias vezes aos madeirenses, mececeu os aplausos de Paco Fortes. O técnico enalteceu o trabalho do guarda-redes e contou, “pelo menos, três defesas apertadas em que Rodrigues estava na linha da bola”.

Com o terceiro lugar para já assegurado, os pinhalnovenses têm na próxima quarta-feira uma deslocação à Amora para defrontar uma equipa que tem também demonstrado vontade de vencer. É um jogo para o qual Paco Fortes quer agora “pensar e trabalhar”.

Vasco da Gama de Sines 3 – Barreirense 1

Este jogo ficou marcado pela saída de Francisco Fernandes para os destinos do Desportivo de Beja e, também, por mais uma derrota do Barreirense, que nos últimos jogos tem mostrado uma fase menos boa. Para a formação de Sines, esta vitória teve “um gosto diferente, porque se tratou de um grande adversário”. Além disso, foi uma prenda para o técnico do Vasco da Gama na despedida de Sines.

Francisco Fernandes salienta “o empenho e a dedicação dos jogadores, quer nos momentos maus que o clube tem atravessado, quer nos encontros que se têm mostrado também complicados”. Para Francisco Fernandes, esta foi uma “vitória justa” porque os jogadores de Sines “lutaram e entregaram-se de corpo e alma ao jogo, mesmo tendo à frente grandes jogadores”.

Francisco Fernandes explica que a “má sorte” rondou a formação nos últimos tempos, devido à inexistência de vitórias. “O azar conciliado com a infelicidade, desconcentração e um pouco de inexperiência ajudavam a que os resultados não surgissem”, acrescenta o agora técnico do Desportivo de Beja.

Do lado do Barreirense, Dauto Faquirá explica que “esta é mais uma fase má da equipa”. Considera que os barreirenses “entraram mal, e não se conseguiram encontrar e organizar no campo”. “O Barreirense cometeu alguns erros”, e, por isso, o técnico da formação do Barreiro mostrou-se um pouco “desiludido com o plantel”. “É importante trabalhar e lutar durante os 90 minutos de jogo e respeitar a equipa adversária em todos os momentos”, disse Dauto Faquirá, que recorda que “para se ser campeão é necessário ter estofo e atitude”.

Estrela de Vendas Novas 1 – Amora 1

Vendas Novas e Amora encontraram-se mais uma vez e dividiram, não só os pontos, como também as oportunidades de golo. Se houve alturas de sinal mais para o Estrela, houve também fases em que os amorenses quiseram estar em vantagem no marcador. Rui Dias destaca alguns ataques que o Amora realizou e que criaram “perigo” para a baliza adversária, assim como “situações em que só falhou e faltou mesmo a concretização”.

O técnico do Amora destaca “o empenho e a dedicação do plantel, que tem vindo a trabalhar e a melhorar o seu jogo”. “O trabalho nota-se semana após semana e o plantel está mais coeso e com novas intenções de jogo”, remata Rui Dias. seta-2595783