[ Dia 02-12-2004 ] – Pinhalnovense empata e Barreirense regressa às vitórias

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Pinhalnovense empata e
Barreirense regressa às vitórias

O mau estado do relvado no Campo da Medideira foi o protagonista do encontro entre as formações do Amora e do Pinhalnovense, a contar para a 14ª jornada do Nacional da 2ª Divisão B Zona Sul. Um jogo “fraco tecnicamente”, e que exigiu grande esforço físico dos jogadores devido ao estado do relvado. No Barreiro, a equipa da casa regressou às vitórias ao vencer, no D. Manuel de Mello, o Olivais e Moscavide por duas bolas a uma.

Campo: Medideira, Amora

Árbitro: Quitério Almeida, de Lisboa

Amora: Humberto, Pedro João, Rogério, Dino, Pedro Hipólito André Xavier, Helder, Ricardo (Hugo Pereira 55´), Emiliano (Nascimento 91´), Domingos e Carlitos (Bruno Cruz 74´)

Treinador: Rui Dias

Disciplina: Helder 67´e Bruno Cruz 91

Pinhalnovense: Rodrigues, Nuno Rolo, Bruno Costa, Nuno Abreu, Toninho, Miguel, Pedro Alves (João Peixoto 73´), Pateiro, Carlos Alberto (Jurandir 64´), Brito e André (Cau 87´)

Treinador: Paco Fortes

Disciplina: Carlos Alberto 34´, Rodrigues 45´e Miguel 93´

O encontro entre o Amora e o Pinhalnovense ficou marcado pelo mau estado do relvado que dificultou o espectáculo e o futebol das equipas. No final do encontro, os técnicos deram a mesma opinião quando disseram que “o piso estava impróprio para a prática do futebol”, o que conduziu a um “esforço acrescido dos jogadores”, refere o técnico do Pinhalnovense, Paco Fortes.

Apesar das dificuldades, as duas equipas entraram em campo convictas de que queriam jogar e dar o melhor, e sobretudo arrecadar os três pontos da vitória. Tendo o equilíbrio como nota dominante, Amora e Pinhalnovense conseguiram fazer algumas jogadas e lançar bolas para a frente de ataque. Aliás, esta foi mesmo a estratégia quer para uma, quer para a outra equipa, devido às dificuldades que o relvado proporcionou. Com um relvado “empapado” a melhor solução passou por “gerir o tempo e tentar controlar a bola, chutar para a frente de ataque e tentar lançar os homens da dianteira”, confessa Paco Fortes.

O Amora foi a primeira equipa a dar trabalho ao guarda-redes adversário e conseguiu chegar ao campo contrário com algum perigo. No entanto, Rodrigues, mais uma vez, esteve bem e manteve-se sempre colocado na linha da bola. Ocasião idêntica teve o Pinhalnovense que, minutos depois, arrecadou algumas tentativas de inaugurar o marcador. Ricardo Pateiro voltou a ser um dos principais intervenientes no jogo, e desde cedo tentou trocar as voltas aos amorenses.

As duas equipas da Margem Sul do Tejo apostaram na zona central do terreno de jogo, uma vez que se tornou impossível avançar. Assim, os jogadores conseguiram, pelo menos, durante uma parte do jogo manter a pressão a meio campo e conseguir, uma vez por outra, chutar para a frente e colocar a bola no avançado. Com a chegada do intervalo os jogadores aproveitaram para descansar e ambas as equipas surgiram com novas ideias para o relvado.

Da parte do Amora, notaram-se algumas inovações, nomeadamente na tentativa de avançar para a zona de ataque e no que toca ao Pinhalnovense, Paco Fortes tentou impor rapidez na troca de bola. O técnico do Pinhalnovense acabou por fazer algumas substituições e tentou gerir da melhor forma um plantel que respondeu positivamente aos seus pedidos.

Rui Dias fez também algumas mexidas na sua jovem equipa, mas que acabaram por ser em vão, já que também o Amora não conseguiu ser feliz na concretização. Com diversas tentativas de golo, as equipas conseguiram gerir o tempo de jogo e com ataques realizados a partir da zona defensiva, Pinhalnovense e Amora não conseguiram ser mais fortes que o estado do relvado.

Mesmo com um piso difícil, Rui Dias considera que “o jogo não foi mau”, porque os jogadores “conseguiram, pelo menos, gerir a bola perante um adversário muito forte e difícil”. O técnico do Amora lembra que os jogadores “estão a subir de rendimento e têm vindo a mostrar mais trabalho”. Perante uma série de dificuldades, como “a barreira defensiva do Pinhalnovense” ou “a rapidez e o físico mais poderoso do adversário”, Rui Dias considera que os seus pupilos “não estiveram mal”.

Mais uma vez Paco Fortes sublinha “o empenho e a dedicação” dos jogadores azuis e brancos, num encontro “duro e difícil”, e em que o Amora “se bateu muito bem”. O técnico da formação de Pinhal Novo tentou “gerir da melhor forma o plantel”, fazer “trocas consecutivas” e poupar ainda alguns jovens para o encontro do próximo domingo frente ao Casa Pia. Para Paco Fortes, este é um jogo que “também se adivinha complicado”.

Barreirense 2 – Olivais e Moscavide 1

Este encontro ficou marcado pelo regresso às vitórias por parte da formação do Barreiro. Mais um jogo difícil perante um adversário à altura que não poupou facilidades. O treinador do Barreirense sublinha “o modo como o adversário se apresentou em campo”. As oportunidades não foram muitas, mas mesmo assim o Barreirense conseguiu aproveitar algumas delas para chegar aos golos e arrecadar a vitória.

Criar desequilíbrios e aproveitar as fragilidades de um Olivais e Moscavidde desfalcado devido a uma série de lesões foi também uma das ideias apresentadas por Dauto Faquirá.
 

Depois de um grande jogo frente ao Barreirense em que os homens de Sines saíram vitoriosos, o Vasco da Gama não conseguiu manter a onda de sorte por mais uma jornada. Esta quarta-feira, a formação de Sines sofreu mais uma derrota, desta vez na Madeira, diante o União, num terreno por tradição complicado. Os sineenses sofreram três golos sem resposta.

Depois da saída do técnico Francisco Fernandes para o Desportivo de Beja, os homens do Vasco da Gama voltaram a ter momentos de azar, com algumas oportunidades perdidas. No entanto, e apesar de algumas dificuldades que o clube tem vindo a atravessar, os jogadores continuam empenhados em jogar bom futebol e trabalhar cada vez mais e melhor. seta-2681923