[ Dia 06-12-2004 ] – DREL confirma que Escola de Poceirão vai ter 2.º e 3.º ciclos

0
Rate this post

DREL confirma que Escola de
Poceirão vai ter 2.º e 3.º ciclos  

A vereadora da Educação da Câmara de Palmela, Adília Candeias, confirmou ao “Setúbal na Rede” que a DREL “vai mesmo avançar com a construção de uma escola de 2.º e 3.º ciclos em Poceirão”. Esta é uma “boa notícia para todos aqueles que têm lutado pela escola”, congratula-se a autarca. No entanto, ao contrário do que José Manuel Silvério adiantou ao “Setúbal na Rede”, na passada sexta-feira, a reunião de dia 16 com a DREL “ainda não será para assinar o protocolo de construção”.

Na passada quinta-feira, a Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), contactou a autarquia e “definiu claramente” que o protocolo de construção da nova Escola de Poceirão vai contemplar os 2.º e 3.º ciclos. Este é um motivo de satisfação para Adília Candeias, pois a autarquia “nunca se conformou com a decisão inicial do Governo”. Isto porque, as freguesias de Poceirão e Marateca “têm, sobretudo, uma maior carência ao nível de equipamentos escolares do 3.º ciclo do ensino básico”.

Na primeira reunião com a DREL, no passado dia 15 de Novembro, a vereadora da Educação rejeitou a proposta apresentada por esta entidade por “não estar de acordo com a legislação em vigor”. Uma vez que o Presidente da República vetou a Lei de Bases da Educação, que dividiria o ensino em dois blocos de seis anos, as escolas a construir “têm de ter os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico integrados, como manda a actual legislação”.

Foi esta argumentação, que demonstra o “inconformismo” da autarquia, que terá levado a DREL a mudar de ideias. Por isso, o director regional de Educação marcou uma reunião, para o próximo dia 16 de Dezembro, que “não será ainda para assinatura do protocolo”, ao contrário do que o presidente da comissão pró-escola disse ao “Setúbal na Rede”. A reunião “servirá, apenas, para acertar os pormenores do protocolo a assinar entre as duas entidades”, garante a autarca.     

A pressa em avançar com o processo, numa altura em que o Presidente da República dissolveu o Parlamento, pode ser entendido como um motivo eleitoralista. Mesmo que assim seja, o concelho “vai aproveitar para ter finalmente a escola”. Por isso, a autarca espera que o compromisso “seja sério e seja assumido pelo futuro Governo”.

Quanto ao facto de José Manuel Silvério ter dito que o terreno definido para escola “não está ainda em nome da autarquia”, Adília Candeias garante que “não há nenhum problema formal, relativo ao terreno, que atrase a construção da escola”. A autarca garante que o terreno “há muito tempo que está bem demarcado e destinado à construção da escola”. Além disso, os terrenos passam a ser de domínio público “à medida que são concedidos os alvarás para construção”.

Enquanto não avança a construção da nova escola, os alunos das freguesias de Poceirão e Marateca vão continuar a ter aulas numa escola provisória. A comissão pró-escola receia que, no próximo ano lectivo, sejam colocados mais pavilhões pré-fabricados, pois estas “não são as melhores condições para os alunos”, segundo José Manuel Silvério. Adília Candeias acredita, no entanto, que “o mais provável é que se coloquem mais pavilhões”, para fazer face ao aumento de alunos, no próximo ano. Isto porque, a nova escola, ainda sem prazo definido para avançar, “não estará pronta no próximo ano”seta-6905692