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Pinhalnovense e Barreirense
vencem e dividem o segundo lugar
O Pinhalnovense e o Barreirense venceram, este fim-de-semana, ambos por duas bolas a uma, frente ao Casa Pia e Marítimo B, respectivamente. Estas vitórias colocam as duas formações a par e passo em segundo lugar, na tabela classificativa, apenas a dois pontos do líder, União da Madeira.
No jogo mais importante da jornada, o Pinhalnovense conseguiu mais uma vez segurar a vitória, num encontro “complicado” frente a um adversário “difícil”, que “tentou sempre segurar o marcador”, reconhece o treinador pinhalnovense Paco Fortes. No que toca às restantes equipas, o Amora perdeu fora de portas por 3-2, no campo da União Micaelense. Também 3-2 foi o resultado do encontro Vasco da Gama de Sines – Ribeira Brava, de onde saiu vitorioso o Vasco da Gama.
Pinhalnovense: Rodrigues, Nuno Rolo (Cau 86′), Bruno Costa, Nuno Abreu, Toninho, Miguel, Pedro Alves (João Peixoto 73′), Brito, Pateiro, Jurandir e André
Treinador: Paco Fortes
Disciplina: André aos 78´e Bruno Costa aos 93´
Casa Pia: Sérgio, Duarte, Zé Mário, Miguel Ângelo, Semedo, Sampaio, Diogo, Dino (Mateus 60′), Luís Costa (Gonçalves 75′), Varela e Hugo Rosa (Nuno 90′
Treinador: Guilherme Farinha
Golos:
1-0 – André 57′
1-1 – Mateus 68′
2-1 – André 93′
O Pinhalnovense teve uma tarefa difícil diante a equipa do Casa Pia, mas apesar das dificuldades criadas pelo adversário, os homens de Pinhal Novo conseguiram sempre estar no topo ter as oportunidades de perigo mais flagrantes. Os adeptos presentes no Santos Jorge puderam assistir a uma “excelente partida de futebol”, com muitas trocas de bolas e jogadas de contra-ataque.
Alguns lances duvidosos, entre eles faltas à entrada da área do Pinhalnovense, e um lance que acabou por dar origem ao golo da vitória da formação da casa, fizeram também um pouco da história do jogo. A primeira parte do encontro foi muito equilibrada e ambas as formações conseguiram, na maior parte das vezes, fazer circular a bola, criar espaços no terreno de jogo e proporcionar algumas jogadas de perigo.
As duas formações “já se conheciam muito bem” e “sabiam as dificuldades que iriam encontrar”, por isso exploraram todos os espaços possíveis e tentaram os lançamentos para a frente de ataque, analisa Paco Fortes. Durante a primeira meia hora de jogo, o equilíbrio foi mesmo a nota dominante, já que quando o Pinhalnovense tentava o ataque e sair do meio campo defensivo, a resposta dos casapianos era imediata.
Se de um lado o trio Brito, Pateiro e Jurandir jogava para despistar os adversários e trocar as voltas à defesa visitante, do outro lado Dino e Hugo Costa protagonizaram consecutivas tentativas de explorar a defensiva pinhalnovense. Os três golos da partida surgiram durante os segundos 45 minutos de jogo, em fases distintas.
O primeiro surgiu contra a corrente do jogo, numa fase mais monótona, e em que era o Casa Pia, num lance que, segundo Paco Fortes, “foi treinado no sábado anterior, e que por isso todos ansiavam que saísse perfeito”. De imediato o Casa Pia deu a volta ao plantel, nomeadamente com trocas no meio campo e com alterações na frente de ataque. Jogadores frescos e com ideias renovadas trouxeram para a formação de Lisboa um tipo de jogo mais dinâmico e, exemplo disso foi o golo surpresa que os casapianos conseguiram fazer. A determinada altura do jogo, os homens do Pinhalnovense reclamaram uma grande penalidade que o árbitro André Gralha não assinalou.
Numa “grande partida de futebol”, Paco Fortes acreditou no plantel e, “depois de trocas em campo”, André voltou a usar a baliza do casapiano Sérgio. “Uma jogada em que a sorte esteve do lado dos homens de Pinhal Novo”, uma vez que André conseguiu, já nos minutos finais, garantir os três pontos da vitória para a sua formação. Os jogadores do Casa Pia ainda tiveram tempo para reclamar de novo com o árbitro da partida a respeito deste lance, uma vez que os casapianos consideraram que houve falta perante o guarda-redes.
Marítimo B 1 – Barreirense 2
Este fim-de-semana, também o Barreirense teve a sorte do seu lado com uma vitória no terreno sempre difícil do Marítimo. Dauto Faquirá apostou em “mudar um pouco a rotação do plantel e parece que as alterações foram positivas”. O técnico do Barreirense faz uma análise “positiva” do encontro e, “sobretudo, dos jogadores que tiveram postura no terreno de jogo e lutaram para arrecadar a vitória”.
Dauto Faquirá sublinha que “ninguém deverá contestar o triunfo” da formação da Margem Sul do Tejo, que “é justo” pelo que fizeram no terreno de jogo. “As oportunidades dos madeirenses foram escassas”, salienta o técnico, que acrescenta ainda que “num dos poucos lances perigosos que o Marítimo teve, conseguiu fazer o golo”.
União Micaelense 3 – Amora 2
Depois de um começo de temporada positivo, parece que o Amora atravessa, agora, uma fase menos boa. Nesta 15ª jornada, os amorenses voltaram a perder, mas, de acordo com o técnico Rui Dias, “o jogo até teve um lado positivo”. Os jogadores do Amora conseguiram criar oportunidades e lances importantes junto do terreno e da defensiva adversária, mas a concretização contínua a ser um dos pontos que os pupilos de Rui Dias “têm que trabalhar”.
“O plantel jovem e com um pouco de inexperiência” é, segundo o técnico amorense, um factor a ter em conta. No entanto, “não implica que não haja suor, trabalho e dedicação”. O Amora por “pouco não conseguiu um empate”, mas ”houve erros importantes”, disse Rui Dias. O técnico acrescenta que “estas situações poderiam ter feito a história do jogo de outra maneira”.
Vasco da Gama de Sines 3 – Ribeira Brava 2
Depois de um ciclo de sucessivas derrotas, o Vasco da Gama de Sines reencontrou o caminho das vitórias. A equipa do Litoral Alentejano venceu o Ribeira Brava, e apareceu em campo com mais ânimo para jogar bom futebol.
O jogo foi muito competitivo e equilibrado e foi mesmo por pouco que não surgiu o sexto golo no encontro, que seria o quarto para a formação da casa. No entanto, o empate também não aconteceu por pouco, pois os madeirenses lutaram sempre para dar a volta ao resultado. O que é certo é que já se notam muitas diferenças no plantel de Sines, quer na forma de jogar, quer na postura em campo. As situações de jogo foram surgindo, a concretização já regista uma percentagem mais elevada e o perigo já surge mais na área do adversário.