[ Dia 13-12-2004 ] – Pinhalnovense persegue Barreirense

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Pinhalnovense persegue Barreirense 

O Pinhalnovense venceu este fim-de-semana a formação do Oriental por três bolas a uma, “num jogo bem disputado e com bons lances de futebol, onde o Pinhalnovense esteve sempre em vantagem”, como sublinhou o técnico Paco Fortes. Também o Barreirense somou mais três pontos, depois de ter vencido o Estrela de Vendas Novas por 2-1, mantendo por isso o primeiro lugar na tabela classificativa. Diferente sorte tiveram o Amora, que arrecadou mais uma derrota nos Açores, e o Vasco da Gama de Sines, que não foi capaz de tirar pelo menos um empate no campo da Camacha. 

Pinhalnovense 3 – Oriental 1 

Pinhalnovense: Rodrigues, Nuno Rolo, Bruno Costa, Nuno Abreu (PedroAlves 90´), Toninho, Miguel, João Peixoto, Rui Gomes, Jurandir (Cao 72´), Brito e Pateiro (Sérgio Mendonça 60´) 

Treinador: Paco Fortes 

Disciplina: Toninho 15´, Rui Gomes 41´, Sérgio Mendonça 71´ e Nuno Abreu 88´ 

Oriental: Bruno Lúcio, Mangualde, Pedroso, João Martins, Rodolfo (Diogo 82´), Tiago Lopes, Rui Sousa, Helder Ratize, João Mendes (Leitão 75´), Lemos e Décio 

Treinador: Fernando Chalana 

Disciplina: João Martins 38´, Bruno Lúcio 43´, Rodolfo 46´, Mangualde 61´ e Diogo 87´ 

Golos:
1–0
– Jurandir 3´
2–0
– João Peixoto 39´
2–1
– João Martins 70´
3–1
– Sérgio Mendonça 88´ 

É caso para dizer que o Pinhalnovense entrou com o pé direito neste encontro frente o Oriental. Passados três minutos de jogo, e após a marcação do primeiro canto da partida, Jurandir aproveitou e muito bem um centro para cabecear entre os postes direito às malhas da baliza adversária. 

Com um golo apontado bem cedo, o Pinhalnovense mostrou-se em alta, com a confiança bem no topo, tendo por isso conseguido criar diversas situações de perigo nos minutos que se seguiram. 

“Com um futebol bem simples, prático e ofensivo”, os pupilos de Paco Fortes conseguiram ter por várias vezes o segundo golo bem próximo. Na baliza do Pinhalnovense, Rodrigues não teve muito trabalho, até porque a defensiva azul e branca deu uma preciosa ajuda ao barrar as bolas que iam surgindo a conta gotas para o seu meio campo. 

Depois de várias tentativas e situações perigosas, divididas entre Pateiro, Jurandir e João Peixoto, eis que o Pinhalnovense voltou a bisar, desta feita através do jovem pinhalnovense João Peixoto. 

Com o 2-0 garantido nos primeiros 45 minutos de jogo, o Pinhalnovense, “que fez uma excelente partida”, como considerou o técnico Paco Fortes, “conseguiu mostrar que por vezes basta a concentração, o trabalho de equipa e a vontade de ganhar para conseguir fazer um bom trabalho”

Exemplo de um bom trabalho foi mais uma jogada lançada de contra-ataque, em que o jogador avançado do Pinhalnovense sofreu uma falta o coração da área do Oriental, que deu origem a uma grande penalidade. “Uma jogada que poderia ter sido uma oportunidade para descansar a equipa e matar o jogo”, disse Paco Fortes, depois de Jurandir falhar este penalty mesmo em cima dos 45 minutos iniciais. 

Na entrada para a segunda parte do encontro, a formação do Oriental surgiu com um atitude um pouco diferente, tentando rodar mais a bola e fazendo algumas tentativas de penetração no meio campo do Pinhalnovense. Tentativas falhadas e sem grande sorte, já que os jogadores da casa estavam quase sempre no caminho da bola, interceptavam o esférico e em alguns casos, lançavam-no para a frente de ataque para os colegas. 

Numa tentativa de equilibrar a partida e num golpe de sorte, a formação do Oriental conseguiu concretizar um golo, tendo seguido uma atitude por um lado mais ofensiva e por outro de maior cuidado com a defesa da sua baliza. 

Tendo na maior parte das vezes “sinal mais e eficácia na circulação de bola”, o Pinhalnovense voltou a usar o marcador, alguns minutos antes do árbitro apitar para o final da partida. Novamente com dois golos de diferença, a formação que se encontra em segundo lugar na tabela classificativa tentou controlar o jogo até ao final, apostando Paco Fortes na “circulação de bola entre os jogadores, com lances rápidos e na tentativa de poder surpreender de novo o adversário”. 

Para o próximo fim-de-semana o Pinhalnovense vai ter pela frente um adversário bem difícil. É caso para dizer que se trata de um duelo de topos, já que o adversário se chama Barreirense. Paco Fortes quer agora “continuar a trabalhar e quem sabe dar uma prenda dos adeptos pinhalnovenses”.

Paco Fortes salientou que “é possível chegar ao primeiro lugar, porque a equipa tem valor, trabalha bem e está a fazer um campeonato fantástico”. 

Vendas Novas 1 – Barreirense 2 

Este foi mais um encontro em que o Barreirense mostrou que a sua equipa é jovem, dinâmica e que pratica bom futebol. O primeiro golo custou a surgir e, apesar de Dauto Faquirá considerar que “o Barreirense foi superior”, por alguns instantes as duas equipas jogaram de igual para igual.

Com situações complicadas para ambos os lados, o Barreirense foi quem mais “arriscou e quem mais trabalhou para chegar ao golo”, disse o técnico do Barreirense. Dauto Faquirá fez as contas e deixou no ar algum “lamento pelo facto dos lances técnicos e tácticos não estarem patentes no resultado e de não expressarem todas as situações que mereceram destaque”

Lusitânia dos Açores 2 – Amora 0 

Mais uma vez a formação liderada por Rui Dias não foi capaz de dar a volta ao texto, ou por outra, ao futebol praticado pelo adversário, e voltou a perder pontos. Um resultado que os amorenses não conseguiram digerir, ou pelo menos dilatar, já que os pupilos de Rui Dias estiveram perto de empatar por diversas vezes.

“Situações de perigo existiram para ambas as formações, mas as dificuldades sobretudo na defesa, sentem-se quase sempre”, disse Rui Dias. “Com algumas faltas e falhas na concretização”, os amorenses realizaram-se um bom jogo de futebol, tendo criado situações que poderiam ter levado ao golo.

Rui Dias acrescentou que “há algumas situações que já vão sendo resolvidas, como pequenas falhas na defesa e na zona central, assim como alguns lances de ataque que não podem ser desperdiçados”.

Camacha 1 – Vasco da Gama de Sines 0 

Depois de uma fase mais positiva, o Vasco da Gama de Sines perdeu este fim-de-semana na Madeira. Um terreno por tradição difícil em que os homens de Sines não conseguiram ser superiores. O plantel tem vindo a fazer algumas trocas e adaptações na equipa, mas parece que nem sempre estas alterações têm sucesso. 

Desta vez a Camacha teve melhor sorte, e de novo a formação do Vasco da Gama de Sines esteve perto do empate e até da vitória, mas a “bruxinha má”, como dizia o presidente do clube, parecia estar de novo à espreita e atrás da baliza adversária.

Apesar da derrota, os homens de Sines fizeram uma boa partida e jogaram bom futebol, mas a estrelinha da sorte parecia não estar do lado da formação do continente que não teve grande sucesso na concretização.  seta-5714740