Balanço do Ano 2004
Regresso do Vitória de Setúbal à
Superliga marca ano desportivo
O Vitória de Setúbal marca o ano de 2004 “pela positiva”, mas também “pela negativa”, defende o treinador Octávio Machado. O Vitória conseguiu subir à Superliga e “recuperou o lugar ao qual tem direito” e que “lhe pertence com muito mérito”. Isto porque, trata-se de um clube “com muita história” e que “é respeitado a nível nacional e internacional”.
Para Octávio Machado, o Vitória de Setúbal “não pode voltar para a Segunda Liga”, pois “não é o lugar para este clube histórico”. No aspecto desportivo, o ano tem corrido bem ao Vitória que iniciou o campeonato com excelentes resultados que o levaram a ocupar a liderança do campeonato, à oitava jornada. Este feito não era conseguido pelos sadinos há 31 anos.
No entanto, fora das quatro linhas também há aspectos a apontar por Octávio Machado. Considera que, “infelizmente”, o clube sadino “fica marcado também pela negativa”, pois a situação financeira “não é das melhores”. O mais grave de tudo é que essa situação “tem-se sobreposto às grandes vitórias do clube”.
Octávio Machado diz mesmo “é inadmissível” que os órgãos sociais do Vitoria de Setúbal “não tenham tido qualidade para dar a volta à situação que se criou a volta do clube”. Acusa ainda a direcção actual “de ter cavado toda esta situação que se vive”.
Apesar do difícil momento financeiro em que se encontra o clube, os resultados obtidos “têm sido fantásticos” e os jogadores “tem-se empenhado”, salienta Octávio Machado. Os atletas “têm correspondido aos desejos” e à “história do Vitória de Setúbal”. “Infelizmente, as notícias boas têm sido ultrapassadas pelas más”, conclui.